Publicado em 14/11/2018 às 07:36:05
Em "Malhação: Vidas Brasileiras", Tassília (Luellem de Castro) briga pela guarda de sua filha Valentina (Maria Alice Guedes) com Marquinhos (Miguel Rômulo), pai da menina.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, os atores falam sobre seus personagens e como lidam com situações da trama no seu dia dia. Luellem revela já ter sofrido preconceito por ser negra e garante que procura manter-se equilibrada.
Miguel Rômulo comemora sua partipação em "Malhação" e diz que está realizando um sonho.
Confira a entrevista na íntegra:
A trama da sua personagem foi uma das primeiras a ser abordada pela atual fase de “Malhação”. Moradora de uma comunidade, Talíssia é bolsista do Colégio Sapiência graças a ONG administrada por Rafael (Carmo Dalla Vechia). Mãe solteira, a adolescente conta com a ajuda do programa para estudar e criar a filha, Valentina (Maria Alice Guedes). Qual a importância da história da sua personagem para o telespectador?
Luellem de Castro - Acho importante falar sobre histórias reais. Essa é a realidade de um grupo muito grande de meninas no Brasil. É incrível ligar a televisão e conseguir se reconhecer em uma trama. Mais incrível ainda assistir e sentir que existe a possibilidade de melhora, descobrir formas de atravessar as turbulências.
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Em um momento dramático, Talíssia foi vítima de intolerância religiosa por parte dos moradores da comunidade onde mora que chegaram a queimar o terreiro da sua família. Você já sofreu algum tipo de preconceito? Se sim, como lidou com a situação?
Luellem de Castro - É impossível ser mulher negra nesse país e não sofrer preconceito. Eu lido como eu posso, dependendo do que acontece. Acontece cada coisa que tira a gente do sério. Procuro me manter equilibrada.
Tudo ia bem entre Talíssia e o namorado Vinícius (André Luiz Miranda) quando Marquinhos (Miguel Rômulo) reaparece exigindo a guarda da filha, Valentina (Maria Alice Guedes). Na sua opinião, qual o real motivo que o levou a fazer isso?
Luellem de Castro - Não sei. Acho que machismo mesmo. Quando ele descobre que a Talissia está com outro cara ele se sente ameaçado. Porque existe um pensamento machista que diz que uma mulher só é completa quando tem um parceiro. Enquanto ele achava que a Talissia não tinha ninguém, acreditava que estava por cima da situação. Assustador é saber que isso acontece muito na vida real.
O Marquinhos não queria saber da filha Valentina (Maria Alice Guedes) até descobrir que a ex-mulher, Talíssia (Luellen de Castro), está vivendo um romance com Vinícius (André Liz Miranda). O que realmente o levou a brigar pela guarda da criança?
Miguel Rômulo - Eu acho que foi o fato da Talíssia seguir a vida, mostrar que pode viver a vida dela e da filha sem ele. Sem a expectativa de se ele vai voltar ou não. Ela arrumou um outro homem, o Vinicius, e isso o incomodou. Ele quis se intrometer na felicidade da Talíssia.
Para conseguir o que deseja, seu personagem joga sujo. Além de não ser um pai presente e faltar com a pensão da filha há muito tempo, ele irá colocar a menina contra a mãe para desestabilizar a ex. Você acredita que existam muitos “Marquinhos” por aí? Na sua opinião, qual a mensagem que a trama quer passar?
Miguel Rômulo - Acho que o personagem é necessário para mostrar que existe isso em muitos relacionamentos. Muitas vezes o pai se ausenta. Às vezes ele volta, outras vezes não e deixa a mulher na vida de mãe sozinha. Isso ocorre muito. Fico feliz de passar essa mensagem. Não gosto nenhum pouco do comportamento do Marquinhos, mas faço com prazer pra passar a mensagem para as mães que estão assistindo e podem sofrer algum tipo de alienação no relacionamento.
Você mal terminou de gravar “Orgulho & Paixão” e já emendou em “Malhação - Vidas Brasileiras”. Com personagens tão distintos, foi difícil se despir do soldado Randolfo para dar vida ao Marquinhos?
Miguel Rômulo - É sempre complicado sair de um trabalho e entrar no outro. Mas gosto de desafio. Gosto demais e é a primeira vez que faço Malhação. Todo ator novo tem esse sonho e eu depois de velho estou realizando esse sonho. Estou feliz por trabalhar tanto com a autora Patricia Moretzshon, como com a diretora Natalia Grimberg, que me dirigiu em ‘Cordel Encantado’ e não pensei duas vezes para aceitar. Uma nova aventura. O processo foi rápido, uma participação especial, mas fiz com muito carinho pra passar essa mensagem importante.
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