Publicado em 09/01/2025 às 05:27:19,
atualizado em 09/01/2025 às 13:29:37
O aumento no valor de assinaturas causou um baque em clientes de streamings ao longo dos últimos anos. Por conta disso, passada a Black Friday, surpreendeu o Disney+ ter cortado seu preço em 50%. A oferta, que perdurou entre o dia 23 de dezembro e 6 de janeiro e válida por três meses, tenta amenizar um estrago feito na tentativa de "copiar" a líder de mercado, a Netflix.
A Casa do Mickey Mouse trabalhou na tentativa dos usuários de compartilharem senhas, criou um plano com anúncios e não teve pudor em aumentar o preço da assinatura. O resultado não poderia ser outro: milhões de clientes cancelaram. A empresa relatou perda de 12,5 milhões de pagantes no último trimestre de 2023 e teve que fazer de 2024, até o apagar das luzes, um ano de promoções e preços mais convidativos.
+ Max lança teaser exclusivo de Beleza Fatal e Camila Pitanga faz promessa
+ Gusttavo Lima tem planos envolvendo Lula e Bolsonaro expostos
VEJA TAMBÉM
Com 158,6 milhões de assinantes no mundo todo, o Disney+ chega neste ano de 2025 com menos daquilo que era projetado ao menos pela Digital TV Research, renomada empresa de pesquisa de mídia nos Estados Unidos. Em 2021, estimava-se que o Disney+ chegaria, em quatro anos, a 284 milhões de clientes contra 271 milhões da Netflix.
A previsão errou feio quanto ao streaming do conglomerado Disney, mas quase acertou na mosca o da Netflix. Naquela época, a gigante tinha 221,8 milhões de assinantes e agora conta com 282,7 milhões.
Depois de finalmente se tornar lucrativo devido aos aumentos de preço, agora a tentativa é de equacionar trabalho no azul com ter mais gente desembolsando pelo serviço. Uma equação que a própria Netflix levou anos para resolver.
Nos Estados Unidos, promoções mais agressivas foram realizadas, com oferta de US$ 1,99 por mês para novos e antigos assinantes. E na Terra do Tio Sam, o streaming ainda incluiu descontos em mercadorias e até sorteio para cruzeiros.
Lançado em 2019 - com chegada no Brasil em 2020 -, o Disney+ passou por mudanças. Aqui, se fundiu com o Star+. Com a crise financeira e aumento da pirataria, as pessoas cortaram o cabo e se mudaram para o streaming, mas não estão dispostas a assinar tantos serviços diferentes.
As diversas promoções podem acarretar em problemas irreversíveis para o streaming, conforme explanou Patrick Campbell, da Price Intelligently, de um software de assinaturas nos Estados Unidos.
Uma delas é o cliente ter uma menor disposição no futuro para pagar mais. Com os gordos descontos, ele percebe que talvez a assinatura não valha aquilo que esteja sendo cobrado, já que viu o patamar das cifras ofertadas mais baixo.
Outra é a onda de cancelamento assim que o preço volta ao "normal". Para o especialista, a empresa acaba treinando - sem querer - sua base de clientes para desvalorizar o produto desde o início.
É exatamente por isso que a Netflix nunca pratica descontos ou entra em Black Friday. Nem mesmo 1 mês "na faixa" a empresa concede mais aos novos assinantes.
2025 está apenas no começo e a guerra do streaming promete mais um grande capítulo.
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Finalização do negócio
Campeões de todas as telas
Descontos agressivos
Recorde
Thereza Falcão
Novos ares
De olho
Mudanças
Reflexão
MDA
Mais opções
Em alta
Congresso
Indignação
Plataformas de emissoras
Project Kuiper
Estratégia de mercado
Novidade
Melhores do Ano NT
Vale o Escrito