Por que a Netflix negou oferta de compra da Amazon por US$ 15 milhões há 25 anos

Antes de se tornar a gigante do streaming que é hoje, a Netflix era uma empresa de aluguel de DVD fundada em 1997. Somente um ano depois disso, recebeu uma oferta tentadora da Amazon de Jeff Bezos: US$ 15 milhões. O cofundador Marc Randolph resolveu recordar o caso nesta semana.

"Há 25 anos, em 1998, Reed [Hastings] e eu voamos para Seattle para conversar sobre a venda da Netflix para a Amazon. A reunião correu bem e Jeff Bezos lançou o preço de US$ 15 milhões", escreveu.

Ainda que a conversa tenha corrido bem, ele decidiu ao lado de Reed Hastings que não era a hora de colocar sua startup nas mãos de outra pessoa. "Não teria sido um pagamento ruim por 12 meses de trabalho", brincou.

"Pensamos que estávamos no caminho certo. Finalmente conseguimos fazer o motor girar, então não estávamos prontos para colocar o carro no estacionamento e entregar as chaves."

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Netflix se tornou potência do streaming

Em seu perfil no LinkedIn, Randolph dá um relato ainda mais completo daquela experiência do ano longínquo ano de 1998. Bezos confidenciou que inicialmente a Amazon se chamaria Cadabra, mas que ele não foi adiante por um motivo inusitado. "Parece um nome parecido demais com cadáver", brincou o magnata na ocasião.

Hastings, seu sócio, queria saber como a Netflix poderia se encaixar no que a Amazon estava fazendo. Ao final do bate-papo, eles sentiram que a Netflix poderia ir mais longe.

Em 2002, a gigante resolveu abrir seu capital cinco anos mais tarde, implantou definitivamente o streaming com a descrição "assista agora" nas suas produções, sem a necessidade de um DVD ou esperar pelos correios o disco e depois de devolvê-lo. O resto é história.