Chá psicotrópico

Fernando Fernandes detalha experiência com ayahuasca e revela maior lição

Apresentador da Globo experimentou a bebida em aldeia indígena do Acre

"A maior lição que eu tive lá é o quão pequenos nós somos no meio disso tudo", comentou Fernando Fernandes - Foto: Divulgação/Globo
Por Redação NT

Publicado em 15/10/2025 às 15:20:00

O apresentador Fernando Fernandes, do Esporte Espetacular, na Globo, revelou em entrevista divulgada nesta quarta-feira (15) detalhes sobre sua experiência com ayahuasca. Trata-se de um chá psicotrópico à base de plantas, usado em cerimônias e rituais, que ele experimentou em viagem a uma aldeia indígena no Acre.

“Fiquei três horas parado olhando para a lua sem pensar em nada. Eu acredito que não tive nenhuma alucinação, só parece que meus pensamentos se limparam e que eu tive uma certa realidade daquilo que eu estava vivendo”, revelou à coluna Play, do jornal O Globo.

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Ele também comentou: “Eu estava dentro de uma aldeia indígena onde eles usam a ayahuasca como uma forma de remédio e de celebração. Eu simplesmente pedi permissão para entrar no mundo deles”.

“Acho que é isso de que eu gosto nas minhas experiências de vida, de ir à fonte. Foi uma troca muito grande. Levei isso para a minha vida, tanto que no ano que vem já estou planejando estar lá novamente.”

Fernando Fernandes

O apresentador, que ficou famoso ao participar do BBB 2, há 23 anos, comenta sobre os mitos e preconceitos em volta da prática. “Hoje em dia, nós estamos vendendo espiritualidade e religiosidade. As pessoas estão em busca da igreja mais famosa, mais popular”, criticou.

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“Vivemos um momento confuso enquanto sociedade, em que as informações estão baseadas no ter, e não no ser. E, para ser feliz, você precisa possuir. Ninguém te ensina a ser feliz com o que você já tem”, acrescentou o comunicador.

“A maior lição que eu tive lá é o quão pequenos nós somos no meio disso tudo. Esse preconceito acontece porque quem vai fazer um experimento de uma consagração de ayahuasca vai para mostrar para os outros, não para ele mesmo.”

Fernando Fernandes


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