Publicado em 17/02/2025 às 08:00:00, atualizado em 17/02/2025 às 10:31:09
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Na coletiva virtual de lançamento de Volta por Cima, Claudia Souto, autora da novela das sete da Globo, disse para prestarmos atenção nessa atriz chamada Pri Helena. Hoje, com o sucesso de Cacá no folhetim, fica evidente que a escritora não exagerou nem um pouquinho.
No papel da capanga de Violeta Castilho (Isabel Teixeira), essa mineira de 32 anos, nascida em Juiz de Fora, cresce a cada cena de ação, nos conflitos com a mãe ou na disputa com Madá (Jéssica Ellen) pelo coração de Jão (Fabrício Boliveira).
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"Eu tô apaixonada! Vivendo o momento mais feliz da minha carreira. Acho a Cacá uma personagem que me realiza diariamente, me movimenta, me desafia. Está sendo maravilhoso! Eu fico até emocionada!", disse a atriz em conversa com a imprensa, com a presença do NaTelinha, nos Estúdios Globo.
Volta por Cima marca a estreia de Pri Helena na televisão, mas ela também pode ser vista em outro trabalho de grande repercussão. Em Ainda Estou Aqui, sua estreia também no cinema, a atriz dá vida a Maria José (Zezé), empregada de Eunice Paiva, papel de Fernanda Torres.
O filme dirigido por Walter Salles, e baseado em livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, vem acumulando prêmios nos principais festivais de cinema do mundo, e concorre ao Oscar em três categorias: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Torres.
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"Eu dei muita sorte! Esses dois trabalhos foram lançados juntos, praticamente. Eles me colocam em dois formatos diferentes [cinema e televisão] e em dois papéis que são muito diferentes também. Pra mim, enquanto atriz, é um espaço muito rico."
Pri Helena
Sobre a repercussão do filme mundo afora lhe faltam palavras. "A gente sabia que estava fazendo um trabalho muito potente, e que contava a história de uma mulher que é uma heroína [Eunice Paiva]. Mas nunca imaginamos o tamanho que isso ia ter. Tudo isso vem pra valorizar o nosso cinema, o que a gente produz no Brasil. Parece que eu não tenho vocabulário pra falar, porque é surreal!", reage.
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"Estar num filme que concorre ao Oscar e, principalmente, por ser o meu primeiro trabalho dentro desse cinema que está sendo apresentado em vários lugares é uma emoção muito grande. Desde quando eu comecei a gravar já era inacreditável. Cada coisa que acontece com esse filme é mais inacreditável ainda. Eu tô muito feliz! E ansiosa! A Fernanda [Torres] falou pra gente não entrar em clima de Copa do Mundo, mas eu tô super em clima de Copa do Mundo [risos]. Não tem como!"
Pri Helena
Para a atriz, Fernandinha sempre foi referência na profissão, uma pessoa admirável que a recebeu no set de filmagens com a maior generosidade do mundo. "Realmente, a Fernanda [Torres] é um ícone brasileiro. Uma das mulheres mais amadas desse mundo", pontua.
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"A gente passava [cenas], discutia... Construímos uma relação de sororidade dessas duas mulheres, sozinhas, depois da invasão dos militares. Troca muito genuína!", recorda.
Atriz torce para Cacá continuar na contravenção e ficar com Chico
Em Volta por Cima, Cacá está grávida e acredita que o filho seja de Jão, com quem teve um relacionamento. Porém, rumores apontam para a possibilidade do bebê ser de Baixinho Castilho (Rodrigo Garcia), o filho morto de Violeta.
"Eu ainda acredito que seja o Jão [pai], eu tenho essa esperança! Eu queria que fosse o Jão, mas eu não sei. Vamos ver o que a autora traz pra gente".
“Eu não sei o que vai acontecer com esse bebê, mas eu acho que a Cacá vai brigar por ele. Ela [Cacá] é intensa e decidida nas coisas que quer. Não acho que ela vai deixar o bebê dela assim tão fácil, pra outra pessoa", opina a atriz.
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Já quando o assunto é amor, enquanto a Cacá parece gostar de verdade do Jão, Pri Helena torce para que sua personagem se acerte com Chico [Amaury Lorenzo] e explica os seus motivos.
“Eu acho que é uma relação muito bonita, porque surge a partir de uma amizade e vem mostrar pra Cacá o amor de verdade. Porque a relação com o Jão não foi tão intensa, de muito tempo, de construção. Já com o Chico, eu acho que eles estão construindo degrau por degrau. A gente está descobrindo um jogo ali muito bonito. Eu shippo esse casal, eu quero que eles fiquem juntos", dispara.
Nascida em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais, a atriz recusa o título de vilã para a sua personagem e comemora o feedback nas ruas.
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"Eu vejo a Cacá como uma mulher que teve que se fortalecer, criar essa casca em volta dela justamente pelo lugar que ela trabalha que, além de ser um ambiente muito violento, é muito machista. Então, pra ela conseguir impor respeito, ter o espaço dela ali dentro, teve que ir criando essas camadas mais sérias", avalia.
"É a primeira vez que eu tenho feito um trabalho que dá tanta visibilidade. As pessoas me reconhecem e eu fico muito emocionada. Tem gente que fala: 'Nossa, eu odeio a Cacá, mas eu gosto do seu trabalho'. Respondo: 'Tá dando certo. Missão cumprida'",
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Pri Helena
A mineirinha de sotaque bem sutil conclui a conversa contando uma curiosidade envolvendo a sua avó: "Minha mãe foi ao hospital um dia, a médica atendendo ela, e a minha avó: 'Você assiste a novela das sete? A minha neta tá lá'" [risos], finaliza.
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