Publicado em 10/01/2025 às 13:09:00,
atualizado em 10/01/2025 às 13:52:01
A treta envolvendo Claudia Leitte e Ivete Sangalo ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (10). Diferente do que se imaginou, as duas cantoras não trocaram unfollow nas redes sociais, pelo contrário. Partiu da musa do Largadinho a decisão de bloquear a ex-vocalista da Banda Eva no Instagram.
A confirmação do ato veio de Fábio Almeida, responsável por gerenciar a carreira de Claudia Leitte - o empresário, inclusive, é ex-agente de Ivete Sangalo. De acordo com ele, a intérprete de Macetando não ligou para a loira a fim de resolver as diferenças que surgiram recentemente.
+ Preta Gil surge falando pela primeira vez após longa cirurgia
+ BBB 25: Mãe e filho, genro e sogra e mãe e filha disputam última vaga no reality; conheça
"Não houve essa ligação. Não houve nenhum contato telefônico entre as duas. Tudo se deu muito no âmbito do desenrolar dessas questões relacionadas ao tipo de movimento que Ivete fez. Como isso vem crescendo, foi uma opção de Claudia bloquear Ivete", disse Fábio ao site BNews.
"Defendo os interesses de Claudia, mas nunca aconteceu isso [a ligação]. A narrativa aí está como Ivete [sendo] a dona da palavra que bate o telefone na cara dos outros", completou o empresário, negando a versão que circula na imprensa baiana, de que teria partido de Sangalo o afastamento.
VEJA TAMBÉM
O movimento ao qual Fábio Almeida se refere é a treta envolvendo a letra da música Caranguejo. Agora evangélica, Claudia Leitte resolveu substituir o verso "Saudando a rainha Iemanjá" por "Eu canto meu Rei Yeshua", termo que significa Jesus em hebraico, e irritou a nata do Axé Music, que considerou um desrespeito às religiões de matriz africana. O Ministério Público da Bahia, inclusive, instaurou um inquérito para apurar o caso.
Tudo começou quando o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, passou um sermão histórico na loira diante de sua postura preconceituosa envolvendo um dos orixás mais cultuados pelas religiões afros, Iemanjá.
Nos comentários do post de Tourinho, nomes como Ivete Sangalo, Alinne Rosa e Tereza Cristina apoiaram o posicionamento do secretário e deixaram emojis de "palmas" para o gestor, se contrapondo a Leitte.
"Sempre há tempo para refletir, entender, mudar e reparar, mesmo após os 40 anos. O papel da cultura negra no Axé Music, o protagonismo dos cantores brancos, com os negros na composição e na 'cozinha', são fatos que não podem ser contornados. Não é para se fazer caça às bruxas, mas sim fazer justiça e colocar tudo no seu devido lugar", destacou Pedro.
"Homenagens ao Axé Music em 2025 têm de ser também afirmativas, trazendo os tambores para frente, os compositores para o alto. Têm de remunerar também de forma equivalente todas as cores. Têm de trazer a informação da origem daquela batida, falar de Dodô tanto quanto de Osmar. Celebrar aquele momento, trazendo luz a tudo e todos", disse.
No desabafo, o secretário alfinetou Claudia Leitte e lembrou do fato de ela ter se tornado evangélica. "Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo, e é o surreal e explícito reforço do que houve de errado naquele tempo", detonou.
"Se é para celebrar os 40 anos do Axé Music, que seja para celebrar com respeito, fortalecendo seu fundamento, ajustando desequilíbrios, valorizando sua verdade, avançar caminhando pela frente. Não podemos admitir desrespeito, apropriação e retrocesso, novamente", pediu Tourinho.
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Momentos de tensão
Causa séria
É oficial
Boiadeira
E aí?
Casos de família
Eita!
Sete vidas
Melhoras!
Equiparação
Importante
Reclamação
Despedida
Quem pode, pode!
Casos de família
Eita!
Denise Crosby
Local seguro
Toma lá, dá cá
Batalha