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Valesca Popozuda, MC Binn e mais: Quais eram as profissões dos famosos que são contra a escala 6x1

Artistas apoiaram o projeto defendido por Erika Hilton

Valesca Popozuda já foi frentista e MC Binn vendia tênis - Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 17/11/2024 às 11:23:15,
atualizado em 17/11/2024 às 11:24:41

Nos últimos dias, um dos assuntos mais comentados das redes sociais foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1, para a qual a deputada federal Erika Hilton (PSOL) estava recolhendo assinaturas. Alguns famosos, como Valesca Popozuda e MC Binn, se posicionaram a favor do projeto e revelaram que sofriam com essa escala antes de ficarem famosos.

A discussão, que quer acabar com o esquema de uma folga a cada seis dias de trabalho, ganhou força na web quando ainda não tinha conseguido o número mínimo de assinaturas, 171, para começar a tramitar.

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Artistas de diversos segmentos passaram a divulgar a proposta pedindo para que deputados assinassem e o texto pudesse ser discutido. Confira 5 famosos que são contra a escala 6x1 e a profissão que eles exerciam antes da fama:

Valesca Popozuda

Valesca Popozuda usou suas redes sociais para pedir apoio para o projeto que prevê o fim da escala 6x1 e chegou a brigar com um internauta que alegou que a funkeira não tinha lugar de fala, pois nunca teria trabalhado de carteira assinada. A cantora explicou, então, que era frentista.

"Ai, pau no c*. Não conhece minha história, né, pic* mole. Fui frentista, seu brocha, e trabalhei 6x1. Sei mais que você, que não sabe nem lamber a ponta de um gr*lo, seu mané", detonou ela.

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MC Binn

MC Binn passou pela mesma situação de Valesca Popozuda ao defender a proposta de Erika Hilton. O ex-BBB, que vendia tênis em uma loja de calçados na rua 25 de Março, região de comércio popular em São Paulo, falou sobre seu passado no X/Twitter.

"Os que é [sic] contra o fim da escala 6x1 devia trabalhar sábado e domingo recebendo salário mínimo e tendo que levar almoço de casa. Já trampei na 25, saí às 06 da manhã, voltava 00:00. Dia de folga só servia pra dormir, sei na pele como é!!! Tem que protesta memo [sic], tem que lutar mesmo pelos direito [sic], povo tá certo", opinou.

Felipe Neto

Felipe Neto também tem usado suas redes sociais para defender o fim da escala 6x1. O influenciador digital começou a fazer cursos de teatro ainda na adolescência, mas conciliava os estudos com o trabalho que iniciou aos 13 anos, em uma loja que comercializava itens de metal para camelôs, no Rio de Janeiro.

"Tem que ser um completo filho da p*ta, desumano, desalmado, desgraçado, pra ser contra o fim da escala 6x1 na jornada de trabalho. Tem que ser ruim, podre, maldito. Alguém sem educação de pai e mãe, sem Jesus no coração ou qualquer fé possível. Isso é o PL", detonou o youtuber.

Tokinho

Guilherme Ribeiro dos Santos, mais conhecido como Tokinho, faz sucesso na internet e é presença confirmada em diversos eventos lotados de celebridades, como a Farofa da Gkay. Antes de acumular um milhão de seguidores no Instagram, porém, o baiano trabalhou como auxiliar administrativo de uma grande loja de varejo de móveis e eletrodomésticos quando tinha acabado de chegar a São Paulo.

No Instagram, ele respondeu um internauta que o acusou de não saber nada sobre o que os trabalhadores brasileiros passam: "Você não sabe nada da minha história. Você não sabe o que é pegar um transporte público aqui em São Paulo, morando 2 horas distante do emprego, sendo CLT. Meu tamanho (nanismo), a dificuldade que passei em horário de pico nessa escala de escravidão".

"Se hoje tenho outras oportunidades, devo muito agradecer a Deus e a mim, por não desistir. Eu estou no meu lugar de FALA", defendeu Tokinho.

Gil do Vigor

Gil do Vigor ficou conhecido nacionalmente ao participar do Big Brother Brasil 21, reality show no qual garantiu o quarto lugar. O pernambucano usa as redes sociais para falar sobre seus estudos na área de economia, mas antes de ingressar na faculdade trabalhou como vendedor de seguros.

No Instagram, o ex-brother se posicionou a favor do fim da escala 6x1: "Há quanto tempo o trabalhador brasileiro não tem uma conquista que realmente tenha feito a diferença? O fim da escala 6x1 é muito importante porque a gente tem que mostrar que o trabalhador tem seus direitos, tem força. São conquistas importantes e nós precisamos de todos vocês unidos".

 



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