Caso Nego Di: como internautas devem agir para não serem vítimas de golpes

A recente prisão do influenciador digital e humorista Nego Di, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, acendeu um alerta sobre os perigos ocultos na popularidade nas redes sociais.

O comediante, conhecido por sua participação no BBB 21, foi preso neste domingo (14) pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em Jurerê Internacional, Florianópolis, acusado de lesar centenas de pessoas com vendas fraudulentas em sua loja virtual Tadizuera.

O esquema, que movimentou R$ 5 milhões, segundo o Ministério Público, envolvia a venda de produtos que nunca foram entregues, enganando pelo menos 370 clientes.

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O caso de Nego Di não é isolado. Com o crescimento exponencial das redes sociais, a figura do influenciador digital ganhou destaque, atraindo milhares, às vezes milhões, de seguidores.

Porém, essa popularidade pode ser uma faca de dois gumes. Nos últimos anos, vários influenciadores foram envolvidos em esquemas fraudulentos, utilizando sua visibilidade para promover sorteios e vendas enganosas.

Especialistas em redes sociais e segurança digital alertam que a confiança depositada em influenciadores pode se tornar uma armadilha, pois os seguidores muitas vezes veem os influenciadores como amigos ou figuras de confiança, o que facilita a manipulação.

Há uma grande discussão no Congresso Nacional para a necessidade de maior regulamentação e fiscalização das atividades dos influenciadores para que se tenham mecanismos para verificar a autenticidade das promoções e a idoneidade dos responsáveis pelos comerciais.

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Consumidores devem tomar cuidado

Para os consumidores, a recomendação é a cautela. Verificar a procedência das lojas virtuais, procurar avaliações e não se deixar levar por preços muito abaixo do mercado são algumas das dicas para evitar ser vítima de fraudes.

A prisão de Nego Di e outros casos similares servem como um lembrete dos perigos que podem estar escondidos atrás das telas brilhantes das redes sociais.