Alexandre Frota diz que perdeu papel para Marcello Novaes após levá-lo para a Globo

Alexandre Frota disse que perdeu o papel de Raí na novela Quatro por Quatro (1994-95) para Marcello Novaes depois de levar o colega para a Globo. Ex-ator, ele afirmou em entrevista que foi o primeiro escalado para dar vida ao personagem, mas que ficou de fora da produção após uma troca de diretores.

Na conversa com Chico Barney para o Canal Uol, Alexandre Frota contou que Roberto Talma (1949-2015) seria o diretor de Quatro por Quatro e havia lhe convidado para o elenco. “Peguei os 10 primeiros capítulos, comecei a estudar os capítulos e fazer algumas leituras de mesa”, relembrou.

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“Aí o Talma chegou para mim e falou: 'Vou embora. Vou fazer Malhação'”, contou – a novelinha teen estreou um ano depois, em 1995. No lugar do diretor, entrou Ricardo Waddington. “Na época, falei: ‘Então tô fora da novela, porque o Ricardo não vai com a minha cara’.”

“Três dias depois, 'o Ricardo Waddington tá te chamando na sala'. Quando entrei na sala dele, que eu abri a porta da sala, ele falou: 'Não precisa nem sentar. Queria te falar que tô te tirando da novela'. Virei as costas, e ele falou: 'Ah, tem mais um detalhe. Tá vindo pro seu lugar aquele cara que você apresentou pro Talma, o Marcello Novaes'.”

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Alexandre Frota

Raí de Quatro por Quatro marcou carreira de Marcello Novaes

O personagem, um mecânico mulherengo, fez o maior sucesso e marcou a carreira de Marcello Novaes. Ele formou par com Letícia Spiller, que fez sua estreia em novelas na pele da espevitada Babalu. O romance também rolou na vida real, e os atores foram casados entre 1995 e 2000.

O ator já havia feito vários trabalhos na emissora, em Vale Tudo (1988), Rainha da Sucata (1990), Deus nos Acuda (1992) e Anos Rebeldes (1992), além de participações especiais.

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“Era um papel muito parecido com o Apolo de Sassaricando, que eu tinha feito”, comentou Frota, na mesma entrevista. “É um personagem mamão de você pegar. Personagem que passa com todas as mulheres, meio galanteador, trabalha muito sem camisa, meio simplório”, elogiou ele.