Publicado em 02/07/2023 às 14:00:00
Com a internação de Stênio Garcia no último sábado (1º) o termo septicemia acabou ganhando repercussão, embora poucas pessoas conhecessem o termo, que é conhecido como infecção generalizada pelo sangue. Segundo a doutora Luana Araújo, casos assim acontecem após algum tipo de procedimento que gerou uma infecção local.
Em entrevista ao NaTelinha, Luana ensinou mais sobre a septicemia, doença que acometeu Stênio Garcia. "É quando uma infecção que era local e passa a se tornar generalizada e é muito mais grave. A infecção não é contida naquele espaço onde ela está e aí ela passa a tomar conta no corpo todo e isso é um quadro bastante grave, mas é felizmente raro, quando a gente pensa na quantidade de infecções que as pessoas têm e tratam", diz a médica.
"Algumas características favorecem o surgimento da septicemia e estamos falando do tipo da bactéria, da agressividade dessa bactéria, da porta de entrada pela qual ela entrou no organismo, isso é muito importante, da quantidade que ela entrou no organismo também é importante, da capacidade desse organismo se defender, também é importante. Quanto mais quantidade de bactéria entra por regiões que são mais vascularizadas, mais acesso a sangue e com isso a bactéria consegue circular melhor", revela.
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Questionada quanto ao risco, a infectologista é enfática. "Quanto mais fatores do paciente como idade ou dificuldade imunológica, esse paciente tem mais fácil com a infecção sai desse lugar onde deveria ser contida e vai para o corpo todo. É uma condição bastante grave, que precisa de um tratamento bastante agressivo e rápido e ainda assim pode levar a óbito".
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A doutora Luana prossegue ensinando como uma infecção desse tipo pode ocorrer. "Qualquer procedimento que rompa alguma barreira nossa de defesa pode levar a uma infecção local que pode eventualmente levar a uma sépsia. Qualquer corte, qualquer injeção mal feita, mal colocada ou mal conduzida em termos de higiene, quanto maior esse trauma de pele ou de parte mole, maior a quantidade de bactéria que pode entrar".
"Por isso precisa ser super rigoroso a higiene quanto acontece esse tipo de procedimento. Todas essas coisas estão rompendo essas barreiras e dando a chance de bactérias entrarem diretamente na corrente sanguínea, ao invés delas passarem por outras barreiras que a gente tem de defesa", garante.
A respeito da recente harmonização facial feita por Stênio, ela não crava um paralelo literal sobre o caso. "A gente precisa entender se esses procedimentos que ele realizou e como eles foram realizados até o momento da sepse qual foi a história dele em infecção porque pode ser alguma coisa completamente diferente, pode ser, por exemplo, um foco urinário. A gente não pode colocar as pessoas nessas circunstâncias sem ter os dados necessários. Aí a gente está sendo incoerente e inconsequente.", ensina.
"Essas coisas não acontecem do nada, essas coisas sempre tem uma história, algum ponto anterior em que algum cuidado possivelmente foi negligenciado ou alguma vulnerabilidade foi negligenciada. As pessoas não olham para isso, mas a gente sempre tem que olhar para trás, obviamente fazendo o que tem de fazer agora, mas olhar para trás com calma, com parcimônia, com justiça", finaliza.
A doutora Luana Araújo ganhou repercussão recentemente ao participar da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a Covid-19 e é muito amiga do cantor Carlinhos Brown.
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