Inconformado, Denílson detona Belo e volta a cobrar dívida milionária

Denílson, ex-jogador e atual comentarista da Band, voltou a expressar todo seu inconformismo com o cantor Belo, que lhe deu um calote no início dos anos 2000 e segue sem resolução. Segundo ele, a dívida já chega à casa dos milhões e não viu a cor do dinheiro, enquanto o pagodeiro vive uma vida normal ao lado de Gracyanne Barbosa.

O imbróglio que já dura mais de 20 anos teve início após Denílson comprar o Soweto e virar empresário do grupo. Logo depois, porém, Belo resolveu deixar a banda para seguir carreira solo, quebrando o contrato firmado.

Em entrevista ao podcast Benja me Mucho, de Benjamin Back, o comentarista desabafou. "Alguns valores estão invertidos. Essa história do Belo, que em vários momentos eu contei rindo, brincando, mas no fundo é um negócio sério. Porque fala muito do ser humano. Não posso quebrar um contrato com você, te dever um dinheiro, e você seguir uma vida normal. Como você coloca a cabeça no travesseiro? O negócio tomou uma proporção, e eu sinto que a proporção foi para o lado dos memes, e não é uma brincadeira. É algo sério", bradou ele.

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Em 2004, a Justiça condenou o cantor a pagar R$ 388 mil para Denílson. Já em julho do ano passado, o juiz da 5ª Vara Cível do Foro de São Bernardo (SP) determinou o bloqueio de R$ 7 milhões que seriam do pagamento de um show de Belo com Thiaguinho, para quitar a dívida com o ex-jogador, já com os valores corrigidos. Fato que não aconteceu.

"Ele não me pagou. E não é normal não pagar. Não tem mais a ver com a Justiça. A Justiça fez a parte dela, deu causa ganha. Agora é só pagar. Minha conta é "x", só deposita... Ele continua me devendo, e não me deve pouco, não. E o pior é falarem: 'esquece isso aí!'. Esquecer isso aí? Não vou esquecer. Ele me deve milhas, e não é pouco não. Como vou esquecer? Pode ser que meus filhos recebam isso aí, mas eu não vou dar sossego, vou continuar. O que é certo é certo, e o que é errado, é errado", disse Denílson.

Ainda no podcast, ele contou que nunca mais encontrou Belo pessoalmente: "Se a gente se trombar, é perigoso ele rir da minha cara e pegar na minha mão. Porque um sujeito como ele é assim, vive igual a ele vive, devendo todo mundo, e está aí, vida normal... Ninguém vive assim, mano. Só ele vive assim".