Titi Müller é proibida na Justiça de falar sobre ex-marido

A Justiça proibiu a apresentadora Titi Müller de falar sobre seu ex-marido, Tomás Bertoni, e a família dele na web. A assessoria de comunicação da famosa divulgou uma nota oficial na tarde desta quinta-feira (23) e explicou que, por conta de uma liminar, ela não tem como se manifestar sobre as violências psicológicas e físicas às quais foi submetida pelo músico, guitarrista da banda Scalene.

A polêmica veio à tona na semana passada, quando a ruiva concedeu uma entrevista ao videocast Desculpa Alguma Coisa, da escritora Tati Bernardi, programa no qual falou pela primeira vez sobre a decisão, que julgou como "inconstitucional".

Com isso, a ex-funcionária do Multishow, que deixou o canal recentemente, está restrita e não pode se pronunciar sobre as sete ações que correm na Justiça entre os dois. O comunicado divulgado no Instagram diz que as agressões começaram em 2020, quando ela estava grávida, e ainda conta que a liminar prevê multa.

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"O receio de que o caso se tornasse público, agravando a já conturbada relação com o pai de seu filho, fez com que ela evitasse a denúncia formal até o limite de suas forças e de sua segurança, o que ocorreu em 5 agosto de 2021", diz trecho do texto. O comunicado ainda lamenta: "Uma violação de direito que extrapola sua condição de comunicadora e atinge a todas as mulheres e mãe".

Tomás Bertoni admitiu na presença da atenção advogada do casal que submeteu a ex-mulher à violência psicológica, verbal e física, segundo detalhes do processo obtidos pela colunista Andreia Sadi, do G1. A confissão foi feita com a condição de que ficaria sob sigilo por 15 anos. Titi Müller conseguiu uma medida protetiva no último dia 13 de fevereiro e ela ainda está em vigor.

A defesa do músico afirmou à Globonews que se surpreendeu com as medidas protetivas e que a liminar que restringe a apresentadora de falar sobre o ex busca "inibir falar agressivas que são direcionadas ao ex-marido, ao senhor Tomás, e à família do senhor Tomás".