Publicado em 28/12/2022 às 07:30:44
Na madrugada desta quarta-feira (28), Gloria Perez usou as redes sociais para publicar uma homenagem à filha, Daniella Perez, assassinada em 1992 por Guilherme de Pádua (1969-2022), seu colega de elenco na novela De Corpo e Alma, e sua mulher na época, Paula Thomaz. "30 anos de saudade", lamentou a escritora.
Gloria compartilhou um vídeo da apresentação de fim de ano da companhia de dança da qual Daniella Perez fazia parte. "O Jazz da Carlota Portela foi a segunda casa da Dany. E nesse 2022 eles fizeram uma linda e emocionante celebração da sua vida", contou ela.
"Ela voltou a dançar com os integrantes do grupo com quem dançou no espetáculo de fim de ano daquele 1992", completou, na legenda dos vídeos que mostram o espetáculo antigo, que foi lembrado no telão, sendo remontado pelos atuais dançarinos da companhia.
Os comentários da postagem se encheram de mensagens de apoio para a novelista. "Foi lindo e muito emocionante dançar novamente com ela hoje. 30 anos... Saudades imensas", escreveu Claudia Mauro. "Coisa mais linda, Dani", elogiou Marcelo Serrado.
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Em julho, a HBO Max lançou o documentário Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, que na época entrou na lista das atrações mais vistas da plataforma de streaming no mundo. "Agora todo mundo e todo o mundo sabe o que aconteceu com você", comemorou Gloria Perez nas redes sociais, ao compartilhar a notícia da repercussão da obra.
A série conta com depoimentos da novelista, de sua família e de colegas de profissão que conviveram com a atriz, que estava no ar em De Corpo e Alma quando foi assassinada. Em participação na produção, a autora expôs a dor de ter perdido a filha, que tinha apenas 22 anos, e comoveu o público.
"Esse ano, o documentário tirou você do terreno da ficção e resgatou a pessoa real, a pessoa doce, afetuosa, em seu mundo de delicadeza, estraçalhado pela ambição e a inveja de um casal de psicopatas", disse a escritora, no mês em que a herdeira completaria 52 anos.
A série Pacto Brutal recebeu esse nome porque, apesar de os assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz tentarem emplacar a versão de que o crime não foi premeditado, legistas que analisaram o caso encontraram diversas evidências de que a atriz foi morta em um ritual macabro.
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