Alinne Prado desabafa sobre demissão do Encontro e revela trauma: "Leite secou"

Nesta quinta-feira (13), Alinne Prado desabafou sobre o momento em que foi demitida do Encontro, programa matutino da Globo em que trabalhou por três anos. Em entrevista para o podcast Vaca Cast, a notícia sobre seu desligamento da atração foi muito traumática, já que, segundo a repórter, a emissora só esperou ela voltar da licença maternidade para despedir a comunicadora.

No tempo em que esteve no programa, ela viveu momentos inesquecíveis, como o pedido de casamento e a ultrassonografia de seu bebê. "Foi a coisa mais linda, minha primeira ultrassonografia foi ao vivo, eu descobri o sexo do Arthur, aí no dia que voltei de licença maternidade e fui demitida, porque contrataram dois homens no meu lugar… Nossa, pra mim meu leite secou na época, foi um baque, primeira vez que tô falando sobre isso", recordou.

Aline também relembrou quando foi repórter do Vídeo Show (1984-2019). "Era só para cobrir férias do Vídeo Show, aí eles foram gostando do meu trabalho, fui crescendo, fui pegando reportagens especiais, até eu chegar na bancada, sendo a primeira negra a sentar na bancada do entretenimento da TV", contou. Não é a primeira vez que Alinne fala sobre sua demissão da Globo, ela também contou ter sido vítima de racismo ao ser desligada do Vídeo Show.

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Alinne Prado acusa Globo de racismo

Além de seu descontentamento em ser demitida do Encontro logo após voltar de licença maternidade, Alinne Prado relatou que sofreu racismo ao ser dispensada do Vídeo Show, em 2018, quando deixou também o canal carioca.

"Na época eu entrei numa depressão profunda. Achei que nunca mais fosse voltar à TV. Mas também busquei uma força ancestral, mergulhei no auto conhecimento e na literatura afroreferenciada para entender o porquê do racismo se refletir de maneira tão feroz na sociedade e na TV. Isso me fortaleceu e me fez entender a força da minha voz", afirmou.