Publicado em 24/11/2020 às 16:01:00
Edson Cardoso, conhecido como Jacaré, relembrou que sofreu preconceito no período em que era dançarino do É o Tchan. Em entrevista em uma live no Instagram do Men do Not Dance, o artista explicou que chorou ao ver que Carla Perez recebia mais atenção do que os outros integrantes da banda, que era composta por negros. Ele ainda ressaltou que foi chamado de homossexual por trabalhar “rebolando”.
“Um dos primeiros momentos foi quando aparecemos em rede nacional, e na TV todo mundo foi só em cima da Carla Perez. Não aparecia a gente, pois só queriam mostrar a Carla. Ela, claro, não tem culpa de nada, é culpa do sistema, da sociedade, que queria mostrar sempre a mulher. Éramos quatro negros, eu, Beto (Jamaica) e Compadre Washington, e chamavam sempre a mulher loura, e não a Débora (Brasil, a primeira ‘morena’ do Tchan)”, disparou.
Ele confessou que todos os integrantes ficavam chateados com o fato de serem ignorados em suas apresentações. “E todo o grupo ficava triste, muito triste. Poxa, a gente batalhou tanto, ensaiava, criava, e os caras fazem isso, jogava só para uma pessoa. Eu chorava no camarim. Foi uns dos primeiros momentos tristes”, completou.
Jacaré ainda lamentou que, durante os anos de 1990, as atrações de TV apenas focavam em suas partes íntimas. “Teve momento de ir para programa de televisão e eu não querer fazer aquilo. Chorava no camarim. Velho, só queria dançar. Não quero que as pessoas olhem para o meu órgão genital, para a minha bunda, minha barriga... Quero que vejam o movimento inteiro, a coreografia que eu passei horas tentando criar”, desabafou.
No período em que esteve no É o Tchan, o ex-dançarino foi alvo de rumores sobre sua sexualidade. O ator explicou que as pessoas acreditavam que ele era gay por causa das coreografias que realizava em cima do palco. “Teve muito essa coisa de achar que eu era gay pelo fato de estar rebolando e dançando”, relatou.
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Após o fim do É o Tchan, Jacaré investiu na carreira de ator e passou um longo tempo trabalhando ao lado de Renato Aragão em A Turma do Didi (1998-2010) e As Aventuras do Didi (2010-2013). Porém, em 2016, ele se mudou para o Canadá ao lado da sua esposa, Gabriela Mesquita, e seus dois filhos.
Logo que chegou ao país, aceitou a trabalhar como garoto-propaganda de uma agência de imigração, que ajuda brasileiros que querem morar fora do país. Já Gabriela terminou no começo do ano seu curso de Gestão Financeira. “Tivemos a oportunidade de vir para Terra gelada. Sabíamos que lá íamos começar do zero, e estamos aqui, na luta”, contou.
“Não vivo mais essa vida artística, não danço mais, não atuo mais. A vida aqui em Toronto é um desafio. A língua, por exemplo. O inglês é uma barra pra mim”, completou, deixando claro que não vai mais trabalhar como ator e dançarino.
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