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Olívia Torres se assume lésbica e desabafa: "Homens que transei e não queria"

Atriz fez texto em suas redes sociais

Olívia Torres se assumiu lésbica - Foto: Divulgação
Por Redação NT

Publicado em 22/01/2020 às 20:10:09

Olívia Torres usou suas redes sociais na tarde desta quarta-feira (22) para assumir que é lésbica e também fazer um longo desabafo a respeito de sua própria sexualidade. A atriz, que teve papéis em novelas da Globo como Malhação e Tempo de Amar, afirmou que a confissão foi libertadora.

A postagem aconteceu em seu perfil no Instagram e Olívia, cujo último papel na TV aconteceu em 2017, quando interpretou a Tereza de Tempo de Amar. Ela deu detalhes de como surgiu a decisão de se assumir como lésbica e também ofereceu detalhes de experiências sexuais que não foram bem sucedidas.

"me enxergar. escrevi esse texto no final de 2018 e no sábado passado, meu querido amigo @bmmello me ajudou a editar esse vídeo. as imagens são dos filmes dyketactics, superdyke, azul é a cor mais quente, a criada, senhoritas de uniforme, the watermelon woman e nascidas em chamas, mas também poderiam ser de tantos outros que já vi, que estou pra ver ou que ainda não descobri. nos enxergar é revolucionário.", escreveu ela na legenda da postagem, que era um vídeo com imagens de filmes que acompanham histórias de mulheres homossexuais.

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A atriz também fez questão de lembrar que não teve experiências felizes quando o assunto é sexo, enquanto tentava se comportar de maneira heterossexual. "Todos os homens que transei e que não queria, todos os 'eu te amo' que copiei de outros casais, e súplicas para que fossem de verdade os arrebatamentos que nunca duravam. Um esforço constante de fazer da minha vida uma encenação tosca", cravou.

Olívia Torres fala de experiência como lésbica

Mas a atriz, que também teve papel na novela Totalmente Demais (2015-16) não deixou que seu texto fosse apenas com momentos ruins e fez questão de relembrar sua primeira experiência homossexual, dando detalhes de que o fato aconteceu numa sala de cinema.

 "A primeira e provavelmente mais arrebatadora foi na sala de cinema. Uma sensação nítida de que se eu tivesse assistido aquilo durante minha adolescência tudo seria radicalmente diferente. Que eu teria chorado lágrimas guardadas há menos tempo e teria assumido algo desde sempre tão óbvio com mais tranquilidade", confessou.

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