Publicado em 15/12/2019 às 18:30:00
A atriz dinamarquesa Anna Karina, radicada na França, morreu no sábado (14), aos 79 anos, em Paris. Ela lutava contra um câncer, segundo informações divulgadas pela família à agência de notícias AFP.
Símbolo do Nouvelle Vague, movimento artístico que marcou o cinema da França entre as décadas de 1950 e 1960, ela foi casada com o diretor Jean-Luc Godard, um dos maiores nomes da época e da História do Cinema. A partir da relação, Anna Karina abandonou a carreira de modelo e passou a ser atriz.
Seu primeiro trabalho foi em 1959, no filme O Pequeno Soldado, dirigido pelo marido, que foi censurado e lançado apenas quatro anos depois. Com Godard, Anna Karina fez outros seis filmes. Um deles, Uma Mulher é Uma Mulher rendeu lhe o Urso de Prata do Festival de Berlim, em 1961.
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A parceria entre marido e mulher se repetiu em Viver a Vida (1962), O Amor Através dos Séculos (1967), O Demônio das Onze Horas (1965), Made in U.S.A. (1966), Bando à Parte (1964) e Alphaville (1965).
Nos anos seguintes, ela também se dedicou à música e esteve ao lado de Serge Gainsbourg. No fim da década de 1960, estrelou o musical Anna, produzido para a TV. Nos anos seguintes, manteve produção ativa, participando de dezenas de filmes.
Nascida em 1940 com o nome de Hanne Karen Bayer, a estrela recebeu o nome artístico de ninguém menos que a estilista Coco Chanel. Referência na sétima arte, Anna Karina inspirou a composição da personagem Mia Wallace, defendida por Uma Thurman no filme Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino.
Anna Karina estava casada com o diretor norte-americano Dennis Berry.
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