Justiça penhora cachê e prêmios de MC Guimê no BBB 23

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de todos os valores que MC Guimê já recebeu e venha a receber no BBB 23. A decisão, que inclui cachês e eventuais prêmios que ele ganhe no reality show da Globo, é resultado de um processo em que dois empresários cobram uma dívida do cantor, estimada em R$ 2,9 milhões.

Segundo informações do UOL, com a determinação, a emissora carioca e a Endemol, empresa detentora do formato do Big Brother Brasil, terão que depositar os valores que correspondem ao funkeiro em uma conta judicial.

Em fevereiro de 2016, MC Guimê comprou um imóvel no condomínio Alphaville 10, localizado em Santana do Parnaíba, no estado de São Paulo, pelo valor de R$ 2,2 milhões. Porém, de acordo com o que os credores alegaram à Justiça, o marido de Lexa ficou devendo R$ 777 mil.

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Foi aí que eles entraram com um processo exigindo a rescisão do contrato e uma indenização por fruição (uma espécie de aluguel correspondente ao tempo em que ele ficou no imóvel). Já em outubro de 2020, o artista foi condenado em primeira instância, em decisão confirmada pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo em agosto do ano seguinte.

"O apelante (MC Guimê) assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso", declarou na decisão o relator do processo, desembargador Coelho Mendes.

O funkeiro, que coleciona algumas polêmicas, então, apresentou um novo recurso, afirmando que "deixou de honrar com as parcelas finais do contrato" porque os proprietários não entregaram o imóvel reformado, como haviam prometido. Assim, ele decidiu fazer o abatimento dos valores.

MC Guimê também chamou de "abusiva" a taxa de fruição que a Justiça determinou (1% ao mês sobre o valor do contrato desde que recebeu a posse do imóvel) e não fez esses pagamentos, o que resultou na penhora.