Publicado em 07/02/2020 às 06:57:11
Não houve assédio no BBB20, é o que garantem duas especialistas, uma em Direito e outra em Sociologia, ouvidas pelo NaTelinha. Para elas, o ex-participante do reality show da Globo, Petrix, não teria que responder judicialmente sobre o caso porque a vítima já afirmou não ter ocorrido nenhum crime. Outro assunto abordado foi a briga entre homens e mulheres na casa e o que isso representa não sociedade.
Segundo a advogada Joice de Almeida, o assédio não é caracterizado apenas por denúncia da vítima. "Qualquer pessoa pode denunciar um caso de assédio e cabe à polícia investigar casos assim que são muito sérios e recorrentes no Brasil", ponderou ela antes de cravar: "Mas no BBB20 é bastante claro que não há como tratar de assédio". Ela falou sobre o público ter pedido a expulsão do participante após ele chacoalhar os seios de Bianca.
Em conversa com a reportagem, a profissional, que já defendeu inúmeros clientes em situações semelhantes no estado de São Paulo, é bastante taxativa. "A direção do programa falou com a vítima e ela própria deixou claro que não se sentiu assediada", explicou ela ao lembrar que isso é fundamental em casos assim. "Não há como haver caracterização de assédio por uma atitude isolada se a vítima não se sentiu incomodada com a situação", completou.
Para Joice, Petrix não cometeu crime algum e não deveria ser investigado. "A delegacia se excedeu ao abrir investigação sobre o caso porque havia sido muito bem solucionado internamente pela Globo. É preciso combater o assédio de frente, mas não podemos tratar todo excesso entre duas pessoas que mantém algum tipo de intimidade como uma tipificação de crime", afirmou ela, se referindo ao fato de que Petrix foi intimado a depor.
Questionada se a atitude de Petrix pode gerar dor de cabeça para ele, a advogada não tem dúvida. "Não existe risco jurídico porque a vítima também terá de testemunhar em algum momento e está bastante claro que ela não se sentiu assediada. O caso deverá ser arquivado", garantiu.
O reality show da Globo está recheado de situações que envolvem uma espécie de guerra fria - e às vezes bem quente - entre homens e mulheres da casa. O NaTelinha conversou com Vera Alves, professora de sociologia nas FIU, que explicou sobre a importância social desse tipo de discussão.
"Muita gente fala que o BBB é um entretenimento ruim e eu discordo. Essa briga entre homens e mulheres é prova disso porque funciona como uma espécie de experimento humano do momento social em que vivemos", explicou, enquanto prosseguia: "Muita gente acha que o mundo é feito por dois tipos de pessoas, os machistas e as feministas e que quem não é uma coisa precisa obrigatoriamente cancelar a outra. E não funciona assim".
Vera falou ainda que o BBB20 pode ensinar a sociedade sobre comportamento. "O comportamento humano é mutável e é importante que o programa mostre isso, como está mostrando. Temos o caso do ator mais velho [falando de Babu], que já deixou claro estar aprendendo a se comportar nas novidades do mundo. Algumas pessoas têm mais dificuldades que outras, mas estamos em constante aprendizagem", cravou.
Por fim, a professora falou ainda se algum dos grupos tem razão na briga. "A gente sempre busca ter razão em algo, mas o mais importante é o quanto cada uma delas é capaz de aprender com as situações. Tanto os homens quanto as mulheres podem sair mais fortes destes episódios. Inclusive os telespectadores", definiu, concordando com sua colega advogada de que não houve assédio no episódio de Petrix.
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