Eleandro Passaia fala sobre volta à Record e adianta novidades do Balanço Geral SP
Jornalista também relembra o início da carreira e os perrengues que passou no Japão

Publicado em 07/02/2025 às 07:00,
atualizado em 07/02/2025 às 10:22
De volta à tela da Record em 20 de janeiro, quando assumiu o comando do Balanço Geral SP, Eleandro Passaia vive a sua melhor fase profissional. Desde que ele estreou como titular, o jornalístico tem batido recordes de audiência e se afastado cada vez mais do SBT.
Em conversa exclusiva com a reportagem do NaTelinha, o âncora fala sobre a carreira, relembra o início no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, os perrengues que passou no Japão e comenta como tem sido essa mudança - Passaia deixou a Rede Massa, no Paraná, para voltar a São Paulo.
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"Quando era criança, eu trocava os desenhos pelos telejornais. Eu gostava demais. Desde os 3 anos de idade, eu falava que queria ser igual àqueles caras da TV. O primeiro que me inspirou foi Cid Moreira. Depois, eu assistia ao Celso Freitas, que inclusive hoje está aqui na Record. E eu não o conhecia, então, na primeira vez em que eu estive aqui, já conversei com o Celso e foi uma emoção bem grande para mim", conta Eleandro Passaia.
"Engraçado isso, mas desde pequeno eu dizia que eu iria morar em São Paulo, Tóquio ou em Nova York. Comecei a trabalhar no Mato Grosso, e depois mudei para Dourados, no Mato Grosso do Sul, para fazer faculdade. Lá, estudava com um colega que tinha acabado de vir do Japão. Ele me contava muitas histórias, dizia que lá faltavam profissionais para os programas de rádio e televisão produzidos para a comunidade brasileira. O que eu fiz? Acabei trancando a faculdade e fui pra lá, no ano 2000", lembra.
"Fui para lá e o que aconteceu? Não consegui emprego, claro (rs), porque só tinha uma emissora brasileira lá na época. Então, arrumei trabalho numa fábrica, trabalhei como metalúrgico. Mas sempre tive esse espírito empreendedor, então montei uma produtora. Comprei câmera, computador para edição e, durante a semana, eu trabalhava na fábrica e, nos finais de semana, fazia reportagens e vendia o material para a TV", revela Eleandro.
"Essa experiência foi importante porque acabei sendo convidado para trabalhar numa TV que seria inaugurada no Japão, justamente a Record! Eu que já tinha começado a carreira, como operador de VT, numa retransmissora da Record lá no Mato Grosso, me tornei o primeiro repórter da emissora no Japão! A Record acabou se tornando parte da minha história, desde o início, quando eu tinha 17 anos", recorda o apresentador.
A passagem pelo Japão, claro, rendeu um série de experiências. "Eu aprendi grandes lições. Um professor no Japão me disse: 'No Ocidente, vocês aprendem muito sobre os direitos de vocês. Aqui, a gente ensina para as crianças sobre os deveres. Porque quando você olha para os seus deveres, você tem os dois. E quando você olha apenas os seus direitos, você fica sem nenhum'. Então, voltei com muitos aprendizados e me qualificando melhor como profissional", diz.
Eleandro Passaia revela planos para o Balanço Geral SP
Além de Tóquio, Eleandro Passaia conseguiu realizar o sonho de trabalhar em São Paulo. "Fiz a cobertura do assassinato do jogador Daniel Corrêa e descobri muitas coisas, realizei várias denúncias, a repercussão foi grande e chamei a atenção da casa. Mas só dois anos depois que realmente foi possível vir para cá, apresentar o Balanço Geral Manhã. E olha que curioso: tenho uma relação com o número 20, porque da primeira vez estreei 20 de setembro. E, agora, foi 20 de janeiro. Olha só", comenta.
No papo, o jornalista analisa o desafio de substituir Reinaldo Gottino no Balanço Geral SP. "O Reinaldo Gottino é o seguinte: é aquele irmão mais velho que tem um espaço no coração que é só dele. Mas quem disse que o caçula também não pode ser amado, né? Então, o caçula tem o seu jeitinho próprio que não compete com o do irmão mais velho. É apenas aquele que vem para somar. Ele vem para deixar a família ainda mais feliz", fala.
Por fim, Passaia entrega que planeja algumas novidades para o programa. "Eu gosto bastante de fazer reportagem. Sabemos que eu vou para as ruas, eu quero contar histórias diferentes, conhecer histórias de São Paulo, conversar com as pessoas. Mas decidimos fazer as coisas por etapas. É um período de adaptação. Então, nesse primeiro momento, estamos eu e a equipe nos ambientando, porque é tudo muito novo", adianta.