Geraldo Luís expõe experiências como agente funerário: "Coloquei sutiã"
Apresentador participou do Que História é Essa, Porchat? ao lado de Alessandra Maestrini e Aline Borges
Publicado em 30/10/2024 às 12:22,
atualizado em 30/10/2024 às 12:28
Contratado da RedeTV!, onde apresenta os programas Geral do Povo e Ultra Prêmio Show, Geraldo Luís participou do Que História é Essa, Porchat? especial de Halloween, no GNT, e lembrou algumas situações que vivenciou quando trabalhou como agente funerário.
"Depois da autopsia, entra o agente funerário que lava, coloca a roupa e leva para a sala de velório. Foi o maior ensinamento da minha vida", disse o jornalista, que participou da atração ao lado de Alessandra Maestrini e Aline Borges.
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"A pedido da família já coloquei muita coisa estranha dentro do caixão: vinho, joias com testamento para a família não brigar, briga entre amantes no velório e até fotos de bichos de estimação coloquei junto com o morto. Coloquei muita gente estranha no caixão", relatou Geraldo Luís.
Entre os casos mais bizarros, o apresentador lembrou de um morto que gostava de se vestir com roupa de mulher em vida. "A filha falou: 'Meu pai não era gay, mas gostava de se vestir de mulher às vezes'. Coloquei nele sutiã, anágua, toda vermelha e dourada. Isso aconteceu dentro do Instituto Médico Legal. Coloquei a roupinha feminina que a filha pediu e vai o corpo para o velório", contou.
"Aí começa a briga: 'Meu pai não é viado!'. Os outros dois filhos na sala perguntam se foi ela que colocou a roupa. Mandaram tirar. Volta o caixão. Retiro, coloco terno, gravatinha, a filha fica sozinha e pede: 'Por favor, coloca por cima (a roupa de mulher). Ela me ajudou a vesti-lo. Botou tudo de novo! Tampamos (o caixão) e foto com o vestidinho eterno!", disparou Geraldo.
Geraldo Luís revela os últimos dias de vida de Marcelo Rezende
Recentemente, Geraldo Luís deu detalhes de como foram os últimos dias de vida de Marcelo Rezende (1951-2017), que morreu em decorrência de um câncer de pâncreas. "Foi a mulher que ele amou, que cuidou dele, que trocou a fralda dele, que limpou ele e que saiu desse relacionamento sem nenhum dinheiro", comentou em entrevista ao podcast Papagaio Falante.
Ao defender Lu Lacerda, o apresentador citou a briga da viúva com a família de Rezende. "Ela foi chamada de p*ta, de interesseira, de uma série de coisas, sendo que abriu mão da própria vida para cuidar de um cara que estava com câncer terminal e sabia que ia embora", expôs.
"Toda a família do Marcelo deve um pedido de perdão a Lu. O pai de vocês amou, e ela cuidou do pai de vocês. Ela não mereceu sair da casa do pai de vocês com três sacolas de supermercado, carregando as roupas dela e saindo de lá como uma foragida", contou.
"O Marcelo se fechou na reta final da vida. Algumas pessoas acharam que nós dois impedíamos [a aproximação]. Imagina... Quem blindava o Marcelo? Ele é que não queria. Ele fez questão, trocou o celular. Eu dizia que ele devia atender algumas pessoas, mas ele não queria. Ele não queria receber ninguém", acrescentou Geraldo.