Quem é Leão Serva, jornalista que terá de parar Pablo Marçal em debate na TV Cultura
O coach criticou as regras dos debates e acusou os organizadores de manipularem as normas para beneficiar determinados grupos políticos
Publicado em 15/09/2024 às 14:20
Leão Serva, jornalista experiente e mediador do próximo debate para prefeito de São Paulo na TV Cultura, será responsável por conduzir a discussão entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB).
O debate, marcado para este domingo (15), promete ser intenso, especialmente após declarações de Marçal sobre a possibilidade de criar "a maior baixaria da história" dos debates. O coach criticou as regras dos debates e acusou os organizadores de manipularem as normas para beneficiar determinados grupos políticos.
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“A sorte do consórcio comunista do Brasil é que ficou um tempinho sem fazer debate. Eles mudaram todas as regras de todos os debates. Até hoje eu só quebrei uma regra no debate, que foi mostrar aquela carteira. O que eu espero é que seja a maior baixaria de todos os tempos o debate no final de semana. Porque eles estão brincando com a honra das pessoas, destruindo o que a gente construiu”, declarou.
Apesar desse clima de confronto, Serva demonstra tranquilidade. Ele tem ampla experiência em situações de conflito, tendo coberto disputas internacionais durante sua carreira como jornalista.
Em uma conversa com a Folha de S.Paulo, ele comentou que está habituado a lidar com cenários de alta tensão, o que o prepara para eventuais momentos críticos no debate.
Leão Serva enfrentou ex-deputado em 2022
Um episódio relevante na trajetória de Serva ocorreu durante o debate entre candidatos ao governo de São Paulo em 2022, quando interveio em um incidente envolvendo o então deputado estadual Douglas Garcia e a jornalista Vera Magalhães.
Garcia abordou Magalhães de maneira agressiva, repetindo acusações infundadas, o que levou Serva a intervir, afastando o ex-deputado e lançando seu celular, que gravava a interação. O jornalista justificou sua ação afirmando que o político vinha assediando sua companheira de trabalho com informações falsas há algum tempo.
