Sonia Abrão relembra convivência com Silvio Santos: "Sempre dando toques"
Jornalista participa do Companhia Certa, da RedeTV!, e resgata momentos marcantes da carreira
Publicado em 28/08/2024 às 20:04
A perda de Silvio Santos (1930-2024) ainda é um assunto penoso para fãs e familiares, mas também para quem pode conviver de perto com o maior comunicador brasileiro de todos os tempos ao longo de mais de 64 anos de carreira.
Em entrevista a Ronnie Von no Companhia Certa, que vai ao ar nesta quarta-feira (28), às 23h45, na RedeTV!, Sonia Abrão fala dos seus 40 anos de jornalismo, das quase duas décadas à frente do A Tarde é Sua e ainda compartilha histórias com o eterno Homem do Baú.
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"Nunca pensei em trabalhar em televisão, minha coisa sempre foi jornal, texto, reportagem, gostava de escrever e não de falar. De repente estava no meio daqueles ídolos, que eram os ídolos da minha mãe, era muito emocionante para mim. O primeiro Troféu Imprensa que fiz e fiquei cara a cara com o Silvio [Santos], só pensava nela", relembra a apresentadora.
"O Silvio foi um guru para mim, com aquela coisa de pegar e aconselhar. Teve uma época que eu tinha um programa na Rádio Globo e estava cansada já. Ele não me deixou sair, falou: 'Não, de jeito nenhum, não é o momento agora, continua'. Então ele estava sempre dando toques", completa.
Sonia Abrão fala sobre desafios na profissão
Ainda na entrevista a Ronnie Von, Sonia Abrão também fala das coberturas mais difíceis que participou ao longo de sua trajetória profissional. "A morte do Chacrinha. Foi quando percebi meu limite como jornalista, não consegui fazer aquela cobertura que o jornal estava esperando de mim que trabalhava com ele", lembra.
"Com Flávio [Cavalcanti] foi a mesma coisa, não conseguia fazer, a dor era tão grande que eu travei", declara Sonia, que conviveu de perto e participou como jurada nos programas de Chacrinha e Flávio Cavalcanti nos anos 1980.
A contratada da RedeTV! também comenta a respeito do neto Filippo, de 4 meses. "É aquela história de ter que ver todo dia, dá a maior saudade, você quer pegar no colo, é uma loucura. Não vejo a hora dele começar a interagir com a gente, poder brincar para valer e poder levar para a minha casa", afirma.
