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Prestes a ganhar novo contrato, Paulo Vieira fala de piadas com a Globo: "Nunca rolou puxão de orelha"

Comediante está envolvido com a série Pablo e Luisão e prepara novas temporadas do Avisa Lá Que Eu Vou


Paulo Vieira
Paulo Vieira vai renovar contrato com a Globo - Foto: Divulgação/Globo

Aos 31 anos, Paulo Vieira não tem do que se queixar quando o assunto é a carreira e a Globo. Às voltas com o Avisa Lá Que Eu Vou no GNT, o comediante também acompanha de perto as gravações da série Pablo e Luisão, que vai estrear em breve no Globoplay e deve pintar na TV aberta na sequência. 

Em entrevista ao jornal O Globo, o humorista contou que não tem do que reclamar. "Eu não estou rico. A minha definição de rico é uma pessoa que não precisa mais trabalhar. Se eu parar de trabalhar, paro de comer. E ficar muito rico nunca foi meu objetivo. Minha ambição é ter uma casa confortável, comer e beber o que eu quero, viajar de vez em quando e poder ajudar pessoas próximas", revelou Paulo Vieira.

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"Não tenho ambição de comprar avião e mil propriedades, nem de ostentar uma pulseira de R$ 500 mil. Meu medo é que essas coisas me afastem da minha essência. Acho difícil, porque tento ficar sempre vigilante. Já dei uma casa para o meu pai e para minha mãe, pago o melhor plano de saúde para eles e estou comprando meu apartamento em São Paulo. Tenho um salário muito bom. Tanto que, na renovação com a Globo, nem estou pedindo aumento. Eles me procuraram para renovar antes do vencimento. Já chegamos a um acordo", confidenciou o artista, que é muito bem avaliado na emissora. 

"Na Globo, sou uma mistura de ombudsman (crítico interno) com embaixador. Um pouco esquizofrênico, eu sei. Meu objetivo é provocar as estruturas e trazer uma reflexão, provocar debates. Às vezes estou criticando toda a estrutura e ao mesmo tempo dizendo que a nova Globo é um lugar maravilhoso para trabalhar. As duas coisas são verdadeiras. Nunca rolou puxão de orelha, juro. Nem toque, nada. Hoje tenho liberdade para criar e sou respeitado. Estou no meu Renascimento. Encontrei um mecenas, que é a Globo. Me sinto na Florença do século XVI.", brincou Vieira, que tem outros projetos. "Apresentei um monte de coisa: uma ideia de reality, uma ideia de documentário. Não apresento só para mim, apresento também para os outros fazerem", falou.

Paulo Vieira fala sobre a série Pablo e Luisão

Prestes a ganhar novo contrato, Paulo Vieira fala de piadas com a Globo: \"Nunca rolou puxão de orelha\"

Na entrevista, Paulo Vieira também adiantou detalhes de Pablo e Luisão, que narra as aventuras do pai do comediante com um amigo. "Sou apaixonado por um episódio da cerca elétrica. Foi quando meu pai comprou de um ferro-velho um carregamento de orelhões velhos, fez a cerca da nossa casa com eles e eletrificou. Também amo outro, em que minha família se muda para uma sala comercial, para economizar R$ 150", disse.

"Acho tudo emocionante, principalmente porque a série não é sobre mim. É sobre meu pai, sobre o Pablo, dois sobreviventes do meio do Brasil, sonhadores, empreendedores. É sobre minha mãe, Conceição, mulher que sustenta a casa não só financeiramente, ajudando meu pai a vender salgados. Ela é o esteio moral e emocional da família. É a história do Brasil inteiro. Fazer esta série é, de alguma maneira, inventar uma história melhor para mim. Não deixa de ser uma terapia", comentou. 

"Pablo e Luisão estão ótimos, continuam trabalhando e se metendo em roubadas. Falo para a Globo que a gente precisa ter umas cinco temporadas e que a quinta vem sendo escrita por eles agora. Os dois começaram novos negócios. Um é de bebidas. Estão engarrafando pinga para vender. Leram que o homem mais rico do Brasil é dono de cervejaria. Também estão com ideia de ferro-velho. Querem abrir e dar o nome de Pablo e Luisão para aproveitar o hype da série. E tem o de sempre: lanchonete. Meu irmão diz que, agora que tenho algum dinheiro, vou pôr grana na mão deles só para gerar texto", disparou Paulo. 

O ator ainda falou do Avisa Lá Que Eu Vou, que atualmente está com a terceira temporada em exibição. "O GNT me deu dinheiro para fazer o programa que eu quisesse. Construí com a Dani Ocampo (autora e diretora) e a equipe do canal, em cima da premissa: 'O que a gente vai ser feliz fazendo?'. É sobre felicidade. Não é encomenda, não é sobre algoritmo. Queremos gravar a próxima temporada este ano. Temos uma lista de 40 cidades. Vamos sofrer para escolher quais visitar", concluiu. 

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