Repórter do SBT fica presa em cidade alagada no RS e toma atitude drástica
Jornalista revelou drama no Fofocalizando
Publicado em 08/05/2024 às 19:20
No Fofocalizando desta quarta-feira (8), Lu Kohlmann, repórter do SBT, contou que ficou isolada durante três dias em Encantado, cidade do Rio Grande do Sul que ficou alagada devido às fortes chuvas que vêm assolando o estado. De acordo com a jornalista, ela e outros funcionários da emissora tiveram que fazer compras fiadas.
"Lá foi considerado quase como um epicentro [da tragédia]. Havia várias caras que tinham sido soterradas. Não consegui sair de lá", relatou a funcionária da emissora de Silvio Santos, se referindo ao município que fica a cerca de 144 km da capital Porto Alegre.
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De acordo com o depoimento de Lu, as estradas estavam bloqueadas pelas cheias dos rios e por deslizamentos que ocorreram na região: "Não havia estrada porque o rio havia subido, outras estavam bloqueadas. Pontes tinham sido levadas pela água. Não havia luz, água. Apenas dois pontos na cidade com internet. A gente foi até lá e conseguiu avisar o SBT".
A jornalista destacou que ela e seus colegas receberam todo o apoio necessário do canal, mas que os hotéis que não haviam sido destruídos pelos temporais estavam lotados e não tinham mais vagas: "Por sorte, conseguimos um apartamento".
Repórter do SBT teve que fazer compras fiadas no RS
Ainda em relato ao Fofocalizando, Lu Kohlmann contou que teve que recorrer à solidariedade de comerciantes gaúchos para fazer compras fiadas, já que não havia sinal de internet para fazer transações por meio de aplicativos bancários ou cartões.
"Contamos muito com a solidariedade do povo de lá que, apesar de enfrentarem uma enchente, passavam até fiado, anotavam os nossos gastos. Ficou assim até segunda. Depois levamos 8 horas para voltar [a Porto Alegre]. O trajeto leva normalmente 1h30", completou.
Por fim, a jornalista do SBT disse que se sensibilizou ao reencontrar Porto Alegre com diversos pontos alagados: "Está todo mundo devastado. Eu tenho minha mãe, a casa dela está embaixo d'água. A gente vê colegas [trabalhando] em cima de telhados, a cidade destruída".
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