Assédio

"Nunca fui e nem presenciei assédio", diz colega de Gérson de Souza

Repórter do "Domingo Espetacular", Thatiana Brasil disse que o caso foi uma bomba na redação da Record


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Thatiana falou sobre o assunto ao "TV Fama" - Divulgação/RedeTV!

A repórter Thatiana Brasil, do "Domingo Espetacular", exibido pela Record, negou ter visto qualquer indício de assédio por parte de Gérson de Souza, seu colega de redação. Ele está afastado de suas funções desde que foi denunciado por assédio sexual. Ao menos 12 mulheres que trabalhavam com o jornalista prestaram queixas à Polícia e ao departamento de Recursos Humanos da emissora.

Em conversa para o "TV Fama", da RedeTV!, a jornalista contou que a história "caiu como uma bomba" na redação. "Eu não quero ser leviana para falar sobre esse assunto, não quero tomar partido de nenhum dos lados. A única coisa que eu tenho para dizer é que eu, Thatiana, nunca fui assediada e nem presenciei nenhum assédio", disse. "Isso não pode acontecer. Mas repito, eu nunca presenciei nenhum assédio e nunca fui assediada por ele. Sempre fui tratada com muito respeito e carinho", pontuou. 

"Conheço o Gérson há anos, a família dele, a esposa dele. Entendo que a gente não está falando de uma denúncia particular, são várias denúncias. Mas que a verdade venha à tona e que (a situação) seja esclarecida o mais rápido possível. É muito triste para todos nós que trabalhamos com ele e com as meninas, que são amigas, são colegas de trabalho", acrescentou.

Por fim, Thatiana espera que o assunto seja esclarecido mais rápido possível. "Fca aqui meu abraço para ele (Gérson), para a família dele e para as meninas que denunciaram. Que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita, para um lado ou para o outro", finalizou.

Assédio sexual

O caso foi revelado na semana passada, pelo jornalista Daniel Castro. Gérson de Souza foi acusado de assédio sexual por 12 colegas de empresa, além de ser alvo de três queixas formais à Polícia Civil do Estado de São Paulo. Após as denúncias, a Record afastou o repórter de suas funções. 

Gérson alega estar sendo vítima de "revanchismo". Já as mulheres que denunciaram apontam que ele, por diversas vezes, teve posturas assediadoras, como beijar à força, tocar em partes do corpo e dizer obscenidades.

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