Bala perdida, confissão e adeus: Saiba como será a morte de Carlos em Éramos Seis
Jovem tem despedida emocionante ao lado de Alfredo antes de morrer
Publicado em 19/01/2020 às 11:00
Carlos (Danilo Mesquita) sempre foi o filho modelo de Lola (Gloria Pires) e Júlio (Antonio Calloni) em Éramos Seis. Responsável, como primogênito ele toma as rédeas da família assim que o pai morre.
Sonhando tornar-se médico, o jovem abandona a faculdade para dedicar-se somente ao trabalho e, assim, garantir o sustento da casa. Tantas responsabilidades o fizeram abdicar da sua vida em prol dos outros.
Apaixonado por Inês (Carol Macedo) desde que os dois eram crianças, a volta da moça para São Paulo o reaproximaram e finalmente o casal pode viver este amor, além de planejar o futuro.
Nos próximos capítulos da trama, a enfermeira chega a pressioná-lo sobre casamento por influência da mãe, Shriley (Bárbara Reis), que volta disposta a retomar sua relação com Afonso (Cássio Gabus Mendes), ignorando que ele agora está interessado em Lola.
Entretanto, Inês sabe que ainda é muito cedo para se casar com Carlos. Antes, o rapaz precisa se estabilizar financeiramente para depois pensar em montar uma casa, construir uma família.
O destino irá pregar uma peça e por ironia o filho mais certinho da matriarca será vítima de uma bala perdida e morrerá. Antes, ele faz as pazes com Alfredo (Nicolas Prattes) e confessa que sempre admirou a personalidade do irmão.
Confira!
Inês tem conversa decisiva com Carlos sobre casamento
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Shirley está de volta e começa a tenta influenciar Inês para se casar com Carlos. A enfermeira explica que o rapaz busca estabilidade, mas acaba se deixando levar pelos comentários da mãe e surpreende o namorado com cobranças.
A mãe da moça retorna a São Paulo disposta a recuperar a vida que deixou para trás ao lado de Afonso, mas o comerciante está interessado em Lola e não pretende retomar seu casamento com a ex.
Dissimulada, ela acaba convencendo Inês de que foi um erro concordar com a atrocidade de João Aranha (Caco Ciocler), pai biológico da jovem. As duas fazem as pazes e voltam a se relacionarem.
A partir daí, Shirley começa a dar pitaco no namoro de Inês com Carlos afirmando que a relação está morna demais e que a filha deveria dar uma prensa no jovem para se casar logo.
“Decidimos esperar um tempo. Até ele conseguir juntar um dinheiro para pagar a casa da mãe”, alega Inês. “Ah, então ele decidiu. Sua vontade conta e a dele também. Assim é o amor… Carlos é um rapaz muito ajuizado. E muito apegado a mãe. Quando casar deve querer morar naquela casa”, indaga Shirley.
Apesar de disfarçar, a enfermeira se sente incomodada com os comentários da mãe e indaga onde ela pretende chegar com esta conversa. “Que batalhe por sua vontade como diz que fará", alfineta Shirley.
"E que mantenha este amor fervendo. Que se é para amar, que não seja demais, nem de menos. Por que isso também não dá certo. Tem o meu exemplo dos dois modos para olhar. Depois ó.. Babau”, aconselha a ex de Afonso.
No mesmo dia, Inês e Carlos se encontram para namorar e a moça acaba tocando no assunto do casamento. “Carlos, calma não tem nada a ver com amor. Eu estou cansada", dispara.
"Chegou a hora de tomar uma decisão… Não quero esperar tanto. Se você gosta de mim… Chegou a hora de ficarmos juntos sozinhos. Você precisa escolher entre a sua família e eu…”, sinaliza Inês.
A cena vai ao ar dia 28 de janeiro.
Carlos faz as pazes com o irmão antes de morrer
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Carlos terá sua vida interrompida depois de levar um tiro durante manifestação. O estudante será vítima de uma bala perdida e não resiste.
Na noite anterior, ele e Inês conversam e a enfermeira sugere que o casal fuja para Santos e passem uns dias juntos. A enfermeira tem forçado a barra para que o namorado marque logo a data do casamento com ela.
“Fugir dos outros, só eu e você. Deixo um bilhete para o meu pai. Você é tão responsável, ele vai confiar que estamos seguros. Às vezes, precisamos forçar a porta para trilhar o caminho que queremos. Ou não tem coragem?”, questiona Inês.
O filho de Lola promete pensar, se despede da amada e vai para casa. Na manhã seguinte, enquanto toma seu café da manha, Carlos parece prever o que irá acontecer quando sair de casa.
O primogênito se despede de Clotilde com um forte abraço, a quem elogia como sendo sua tia predileta. “Me deu vontade de dar um abraço na tia que gosto muito e que anda cada vez mais ensimesmada", diz.
"Mas não é engraçado? A gente passa a vida toda sem dizer que gosta das pessoas, sem fazer gestos bonitos que agradam. A Inês me diz isso. Tenho que ser mais leve, surpreender mais”, continua o ex-estudante de medicina.
Em seguida, Lola acompanha Carlos até a porta e o elogia sem imaginar que esta será a última vez. "Ah, meu filho, todos os dias eu agradeço ter você para me ajudar… Se um dia me faltar, eu não sei o que vai ser de mim…”, afirma a dona de casa enquanto o rapaz garante que nunca a deixará na mão.
Na sequência, Carlos ainda será abordado por Marcelo (Guilherme Ferraz) que implora para que o amigo alerte Isabel (Giullia Buscacio) sobre Felício (Paulo Rocha) e apesar de ter outro plano, ele concorda em dar um toque na irmã.
O dia será fervoroso na cidade por conta de uma manifestação armada pela população que se mostra contra o Governo de Getúlio Vargas. A ação via contar com as presenças de Virgulino (Kiko Mascarenhas), Adelaide (Joana de Verona), Tião (Izak Dahora), Lúcio (Jhona Burkack) e do próprio Alfredo.
Carlos caminha pela rua enquanto tenta se afastar de uma confusão armada entre a polícia e os manifestantes, mas acaba atingido por uma bala perdida após tentar ajudar um rapaz que estava caído.
O jovem cai, ensanguentado, e por pouco não será pisoteado pela multidão que tenta fugir dos disparos de metralhadora. Ao término da confusão, ambulâncias recolhem os feridos e os encaminham ao hospital.
Carlos será internado em estado grave, mas ainda terá tempo de chamar Alfredo para uma última conversa. Emocionado, ele confessa que sempre admirou o irmão, arrancando lágrimas do subversivo.
“Sei que as pessoas falavam para você ser como eu, mas quero dizer agora uma coisa que nunca disse antes. Eu queria ser muito como você, ter a coragem de lutar, de seguir minha vontade”, diz segurando a mão do irmão.
“Eu quero falar. Preciso pedir um favor… Tem que me prometer que não vai deixar a mamãe sozinha. Ela não merece… Alfredo, você agora é o responsável pela casa. Não deixa ela sozinha. Promete para mim, Alfredo. Promete”, implora antes de dar seu último suspiro.
A cena vai ao ar no capítulo do dia 7 de fevereiro.