Julinho se estranha com Almeida e Carlos com Alfredo em Éramos Seis
Alfredo vacila no trabalho e Julinho se nega a pagar dívida do pai
Publicado em 05/12/2019 às 07:12
A morte do Júlio (Antonio Calloni) em Éramos Seis obrigou seus filhos a terem mais responsabilidades com as contas da casa. Carlos (Danilo Mesquita), o mais ajuizado, tomou logo iniciativa e começou a trabalhar.
Sentindo-se culpado pelas decepções que causou ao pai, Alfredo (Nicolas Prattes) consegue um emprego na oficina do Osório (Nicola Siri). Porém, nem mesmo suas obrigações irão afastá-lo da farra.
Lola (Gloria Pires) teme que as noitadas do filho afetem seu trabalho e chama sua atenção. O rapaz reage, o namorado da Mabel (Carla Nunes) enfrenta o irmão e os dois brigam feio mais uma vez.
Quem também vai colocar suas mangas de fora é Julinho (André Luiz Frambach). O estudante que sonha se tornar engenheiro vai herdar o cargo que era do pai, na loja de Assad (Werner Schünneman).
Durante conversa com Almeida (Ricardo Pereira), o jovem indaga sobre a dívida deixada pelo pai. O vendedor não só confirma como, ainda, sugere que o rapaz seja descontado mensalmente até quitar o valor em aberto e leva um fora. Confira!
Julinho se nega a pagar divida do pai
Antes de morrer, Júlio pegou um empréstimo com um fornecedor, Elias (Brenno Leone), no valor de 300 mil réis. Com sua partida, a família do comerciante acabou herdando a dívida, para desespero de Lola que não sabe como fará para quitá-la.
Uma das alternativas encontrada pela dona de casa foi pedir ao patrão do seu marido que empregasse Julinho, seu filho caçula. Assad pestaneja um pouco mais, mas acaba concordando.
Então, o caçula da família começa a trabalhar na loja de tecidos como vendedor ao lado de Almeida. Certo dia, o jovem indaga o amigo do pai sobre a veracidade da dívida.
Assim como seu irmão, Carlos, Julinho desconfia de que a promissora apresentada pelo sócio de Assad possa ser falsa. Entretanto, o rapaz fica desapontado quando o affair de Clotilde (Simone Spoladore) confirma o empréstimo.
“Nossa! O Júlio pediu esse dinheiro há uns meses e ficou renovando a letra. Tinha esse hábito, pedia e ia pagando”, adianta Almeida.
“Nem lembro o motivo, alguma despesa com a escola de vocês. Quer que fale com o Elias? Ele não é mau sujeito, se insistir acaba aceitando um acordo”, se oferece o vendedor.
Confuso, Julinho pede um novo esclarecimento e se revolta com a resposta do novo colega de trabalho. “Pagar aos poucos, descontando um tanto por mês do salário. Assim não sente muito o golpe”, aconselha
“Não acho a menor graça em trabalhar para pagar uma dívida que nem sei do que se trata”, esbraveja o namorado da Lili (Triz Paris).
Tentando acalmar os ânimos, Almeida elogia Júlio dizendo que o marido da Lola era um bom homem, mas tinha o péssimo defeito de gastar mais do que ganhava. Por isso, devia demais.
Indignado com a fala do vendedor, Julinho pergunta se o pai também devia ao amigo e Almeida dá um jeito de encerrar a conversa. “Enterrei as migalhas com o Júlio. Só me preocupo que fiquem bem. São como se fossem minha gente, minha família”, conclui o vendedor.
A cena vai ao ar no capítulo do dia 7 de dezembro.
Alfredo cai na noitada, preocupa Lola e Carlos toma as dores da mãe
Todas na casa da Lola estão tendo que se virá para garantir o sustento da família. Inclusive Alfredo, que arruma um trabalho como mecânico na oficina do Osório. Porém, o rapaz continua sem juízo.
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, o subversivo falta ao expediente para cair na farra. O rapaz acaba passando a noite fora, assim como estava acostumado a fazer quando o pai era vivo.
A essa altura, Alfredo já vai estar envolvido com Adelaide (Joana de Verona) e acaba pernoitando com a filha da Emília (Susana Vieira), em Santos, enquanto sua mãe ainda está de luto.
Assim que o rapaz entra em casa, Lola questiona por onde ele estava. Como ninguém sabe do romance com sua prima de segundo grau, o irmão do Carlos mente dizendo que foi para Santos de casso com um grupo de amigos.
“Nunca mais faça isso, meu filho… Como não hei de ficar nervosa? Não tenho nada contra dar seus passeios, mas avise”, implora a matriarca da família Lemos.
Em sua defesa, Alfredo alega que não teve como avisar porque em sua casa não há telefone. Revoltado com o cinismo do irmão, Carlos reage e os dois acabam discutindo feio.
“Não seja cínico, Alfredo… Não viu como a mamãe se preocupou? Será que é cego, não vê como todos aqui se esforçam, não vê como a mamãe luta? É revoltante ver você na boa vida, passeando de automóvel, fazendo farra em Santos… E o emprego que arrumou nessa oficina? Mal começou e já está faltando?”, indaga Carlos.
Alfredo não deixa por menos e questiona se o irmão não deveria estar no trabalho. “Ô mãe… Pelo menos me diverti, fiquei feliz, ao contrário desse azedo…”, atava o rapaz.
“E não fiz nada de tão errado assim”, se defende o filho rebelde. “Nem tão certo, Alfredo. Aí o xis do problema”. Responde Lola. Passado o atrito, Alfredo procura Osório, inventa uma desculpa para ter matado o trabalho e acaba se safando.
A cena vai ao ar no capítulo do dia 11 de dezembro.