Virgínia Rosa

Atriz de "Éramos Seis" analisa o que a trama ainda tem de atual: "História de superação"

"Éramos Seis" estreia nesta segunda-feira (30), na faixa das 18h da Globo


Virgínia Rosa
Virgínia Rosa será Durvalina em "Éramos Seis" - Divulgação/TV Globo

Virgínia Rosa, atriz que esteve em "Babilônia" (2015) e "Pega Pega" (2017) recentemente na Globo, estreará seu novo papel nesta segunda-feira (30) em "Éramos Seis".

Na nova adaptação do folhetim, ela será Durvalina, a empregada doméstica da casa da família Lemos, companheira e confidente da protagonista Lola, interpretada por Gloria Pires.

Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, a atriz descreve sua personagem: "É do bem, que gosta de harmonia e de que todos estejam bem uns com os outros. É espontânea, quando precisa falar uma verdade ela diz. O temperamento dela é sensível aos fatores externos e então varia. Isso a torna muito humana".

De acordo com a atriz, Durvalina terá algumas tiradas de humor, trazendo leveza às cenas. A proposta para integrar o elenco veio por meio de uma produtora de elenco da Globo. "Fiquei sabendo depois de que havia sido uma indicação do Silvio de Abreu, que adaptou a história em versões anteriores e hoje é diretor de teledramaturgia da emissora", conta.

Após as adaptações na TV Tupi, Record e SBT, Virgínia se sente honrada em participar de "Éramos Seis". "É uma delícia participar de uma novela que retrata uma época do Brasil, com costumes, hábitos, valores sociais e familiares diferentes dos de hoje, e com transformações que o país passava na época", diz.

Atriz de \"Éramos Seis\" analisa o que a trama ainda tem de atual: \"História de superação\"
Foto: Danilo Borges

"Éramos Seis" se passa em um tempo que houve guerras mundiais e revoluções pelo país. Informações histórias estarão inseridas no contexto da trama. "Essa nova versão é importante por isso, ela traz um pouco da história daquela época, dos costumes, e das transformações políticas e comportamentais que ocorreram", pontua.

Virgínia admite que não assistiu às versões anteriores, mas a partir do momento que aceitou o papel de Durvalina, pesquisou algumas cenas com Chica Lopes [no SBT, em 1994] para estudar possibilidades de criação de uma nova personagem, mas com as características essenciais dela e trazendo suas próprias referências.

"O que eu sinto de diferença é que a Ângela Chaves [autora] está tendo o cuidado de fazer uma versão mais atual para os nossos dias, mesmo sendo uma novela de época. Muitas falas dos personagens têm uma conexão com nossa atualidade. E sempre que se muda um elenco, os atores agregam suas vivências aos personagens, isso traz um frescor para a obra. Há alguns núcleos que também foram atualizados, com mais diversidade", analisa.

Para a atriz, o tema central, a família, ainda é atual. "Esse sempre será um tema atual, por que é de onde todos viemos, cada família com sua estrutura, sua história. É a nossa origem. Isso gera uma afinidade com a obra e também cria a atualidade. Eu acho que esse tema não se esgota, será sempre atual. Além de ser uma história de superação", finaliza.

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