Canal Viva reprisa novelinha esotérica com Sandy
Estrela Guia reuniu Sandy e Rodrigo Santoro em seu elenco
Publicado em 04/04/2019 às 20:50
Aproveitando toda repercussão em torno da volta de Sandy & Junior para uma nova turnê, “Estrela Guia” estreia no canal Viva na próxima segunda-feira (8), às 11h45. Escrita por Ana Maria Moretzsohn, a novelinha foi ao ar pela primeira vez em 2001 na TV Globo.
Na trama, Bob (Marcos Winter) é um ex-corretor da bolsa de valores que larga tudo para ir morar em uma comunidade hippie dos Estados Unidos. Lá, ele se apaixona por Catherine (Maitê Proença) e deste amor nasce Cristal (Sandy).
De volta ao Brasil, ele reencontra Tony (Guilherme Fontes) e convida o ex-colega de trabalho para ser padrinho da filha, fazendo-o prometer que irá cuidar da menina caso algo aconteça com ele e a esposa.
Em seguida, o casal se muda para o interior Goiás e funda uma comunidade hippie chamada Jagatah, que serve de abrigo para quem é altruísta, desapegado com o dinheiro e vive em harmonia com a natureza.
O tempo passa e Cristal já tem 17 anos. A moça bela, doce e ingênua desperta interesse em Charles (Rodrigo Santoro), um motoqueiro irresponsável, com desvio de caráter, mas capaz de mudar por influência da jovem.
O rapaz é filho de um casal de fazendeiros formado por Alaor (Sergio Mamberti) e Daphne (Lilia Cabral). Enquanto ele não permite que mexam com os hippies, ela quer comprar suas terras para explorar uma mina de pedras preciosas.
Um incêndio misterioso causa a morte de Bob e Catherine, deixando Cristal órfã. Como a jovem ainda não tem idade para decidir o que fazer com suas terras, ela se muda para a casa do pardinho, Tony, no Rio de Janeiro, e a aproximação deles dois irá fazer nascer um amor que precisará passar por muitas provações.
A novela da Sandy
Quando estreou, “Estrela Guia” marcava o início de um novo formato para o horário das 18 horas, deixando de lado as tramas de época ou contemporâneas para tentar herdar o os fãs de “Malhação” que mudavam de canal depois que o seriado acabava.
Apelidada de “Novela de Verão”, o folhetim durou apenas três meses. Primeiro porque a atração que estrearia em seguida, “A Padroeira”, já estava em fase de produção. Segundo porque a cantora Sandy tinha uma agenda de shows muito atribulada na época.
O projeto deu tão certo que sua audiência foi a maior para o horário desde “História de Amor” (1995). Assim, a novelinha acabou abrindo espaço para demais tramas jovens que viriam em seguida como “Coração de Estudante” (2002) e “Agora é que são Elas” (2003).
Em entrevista na época, a autora confessou que a história foi toda escrita pensando na Sandy. Tanto que a produção acabou ficando conhecida como a “Novela da Sandy”. Já o figurino hippie usado pela cantora fez moda na época.