40 anos

Autor que mudou o status de Juliana Paes, Carlos Lombardi é categórico: "vi que era boa atriz"

Protagonista de "A Dona do Pedaço" faz aniversário nesta terça-feira (26)


Carlos-Lombardi-Juliana-Paes-Pé-na-Jaca_ff2b2be2297796d0ef42fba1187f4b4a40152768.jpeg
Juliana Paes teve papel de destaque em "Pé na Jaca", novela de Carlos Lombardi - Foto: Montagem

A atriz Juliana Paes completa 40 anos nesta terça-feira (26) como uma das principais estrelas da dramaturgia da Globo. Mas nada disso seria possível se o autor Carlos Lombardi não tivesse dado a oportunidade dela mostrar os seus dotes de atuação, que iam muito além da “mulher gostosona” que marcou o início da carreira.

O caso aconteceu em “Pé na Jaca” (2006), quando Lombardi entregou para Juliana a protagonista Guinevere, um papel completamente diferente de tudo que a atriz tinha vivido em sua curta carreira, até então.

Em conversa com o NaTelinha, Carlos Lombardi foi categórico ao explicar o que o motivou a escolhê-la para um papel tão diferente: “Eu vi que ela era boa atriz”. Mas isso é apenas um resumo de uma sequência de fatos que levaram o novelista à escolha.

Segundo Lombardi, ele já vinha notando o potencial artístico de Juliana Paes e afirmou ter gostado de seu trabalho anterior em "América" (2005), onde ela deu vida a sensual Creuza. Ponto chave na decisão do dramaturgo em reservar a atriz para a protagonista de sua última novela das sete na Globo foi uma coincidência.

Ele foi o roteirista do filme “Mais Uma Vez Amor”, baseada na peça teatral de Rosane Svartmann. Lombardi afirmou que Juliana Paes queria muito fazer o filme e fez teste para o papel de Lia, a protagonista feminina da história. “Eu fui um dos que defendi que ela deveria fazer a personagem”, comentou o autor. Juliana acabou vencendo a concorrência e fazendo o filme.

Foi com o longa que Carlos Lombardi confirmou a impressão que já tinha de Juliana: “Ela era muito mais que um corpo. Era uma atriz”. Ele afirmou que queria dar a ela um papel importante, mas que não fosse a garota do corpão, mas também deveria respeitá-la por conta de sua beleza. “Eu não podia torná-la feia. Então, o que fiz? Fiz dela uma mulher, mãe de família e que apanhava. Mas que tinha bom humor”, lembrou o autor à reportagem.

Autor que mudou o status de Juliana Paes, Carlos Lombardi é categórico: \"vi que era boa atriz\"

Sobre o bom humor, a escolha foi necessária, de acordo com o autor, porque ela seria a parceria de Arthur Fortuna (Murilo Benício), protagonista masculino de “Pé na Jaca” e composto com muito humor e caricatura.

“Foi a partir daí que Juliana Paes passou a ser vista como atriz acima de ter apenas um corpo e receber papéis com maior dramaturgia”, lembrou ele. O papel seguinte da atriz foi em “A Favorita” (2008), dando vida a jornalista Mayra, uma das vítimas de Flora (Patrícia Pilar). Logo depois, Juliana viveu sua primeira protagonista no horário das nove. Com Maya, ela foi a mocinha sofredora de “Caminho das Índias” (2009), primeira novela brasileira a vencer o Emmy Internacional.

Lembrando com carinho de Juliana Paes, Carlos Lombardi afirmou ainda que estava certo: “Tanto estava que, uma semana depois da estreia de ‘A Força do Querer’, eu liguei para a Gloria Perez e falei que a mocinha dela estava ótima, mas que a Juliana iria ser dona da novela”. Na produção, Paes deu vida à protagonista Bibi Perigosa.

Após estrelar “A Força do Querer” (2017), Juliana vai viver sua segunda protagonista consecutiva no principal horário de novelas da Globo. Em maio, ela volta ao ar como Maria da Paz, a mocinha de “A Dona do Pedaço”.

O NaTelinha aproveita a oportunidade para parabenizar Juliana Paes pelo seu aniversário e desejar felicidades.

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado