Anderson Di Rizzi sobre Juvenal esquecer Estela e ficar com Desirée: "fui surpreendido"
"O Outro Lado do Paraíso" está em reta final
Publicado em 30/04/2018 às 06:11
Anderson Di Rizzi e Priscila Assum formam uma parceria que vem fazendo grande sucesso na novela "O Outro Lado do Paraíso", que já está em sua reta final.
De início, Juvenal era apenas um "pato" para Desirée conseguir sua tão sonhada boa vida. Agora, porém, a paixão aflorou e os dois estão prestes a se casar - não sem antes sofrerem uma nova reviravolta, com o sequestro de Tomaz (Vitor Figueiredo) orquestrado por Renato (Rafael Cardoso), transformando a casa do lapidador de esmeraldas em cativeiro.
"Na verdade, eu acho que foi pela insistência sim", diz o ator em entrevista ao NaTelinha sobre o amor verdadeiro que agora sentem. "Eu sinto que é depois que ele descobre toda a verdade. Porque até então ele casaria com ela para tentar esquecer a Estela. Então, eu acho que esse chacoalho que ele levou quando descobre que ela trabalhava no bordel, ele sentiu o quanto ele gostava da Desirée de verdade – da Cândida no caso", completa.
Questionado se casaria com uma garota de programa, caso fosse solteiro, Anderson Di Rizzi garante que não teria problema algum: "Se eu fosse solteiro e conhecesse uma menina com um passado assim, não teria nenhum problema desde que ela fosse muito sincera comigo".
Antes da "quenga", Juvenal estava perdido de amores por Estela (Juliana Caldas), mas acabou preterido por Amaro (Pedro Carvalho). O ator conta que o público nas ruas torcia pelo casal, mas acabou entendendo e ficando com pena do português, que ficou cego. "Acho que o Walcyr conduziu muito bem isso (...) Eu também fui surpreendido", conta.
E você, se relacionaria com uma anã? "Se eu fosse solteiro, sim, claro. Eu acredito no amor construído. Eu acredito nesse tipo de amor, dentro de amizade, de respeito, do companheirismo, do sexo", responde.
Ainda na entrevista, Anderson Di Rizzi conta que sua esposa já pediu esmeraldas para ele e fala sobre seus planos pós-novela.
Confira na íntegra:
Juvenal, no início, era apenas mais uma vítima para dar vida boa a Desirée, mas acabou se apaixonando por ela de verdade. A moça venceu pela insistência?
Anderson Di Rizzi - Na verdade, eu acho que foi pela insistência sim porque o Juvenal já estava completamente apaixonado pela Estela. Apesar de a Estela ainda não estar envolvida com ele, no amor, mas na amizade sim. Aí Desirée começou a ir lá; o Amaro começou a ficar cada vez mais presente na vida da Estela; e o Juvenal foi se envolvendo com ela porque ela sempre ia visitar, levava um docinho, dava atenção para ele. Mas eu acho que a grande paixão dele por ela vem depois. Eu sinto que é depois que ele descobre toda a verdade. Porque até então ele casaria com ela para tentar esquecer a Estela. Então, eu acho que esse chacoalho que ele levou quando descobre que ela trabalhava no Bordel, ele sentiu o quanto ele gostava da Desirée de verdade – da Cândida no caso. Tanto é que ele foi muito rude com ela logo depois, não queria vê-la, mandava ela embora, expulsava e ficou cada vez mais sentindo falta de estar perto dela.
Muitos não se relacionariam com uma prostituta, e Juvenal relutou bastante para aceitar isso. Você aceitaria? Se casaria com uma garota de propaganda, ou uma ex, no caso?
Anderson Di Rizzi - Eu sou muito bem casado, então não existiria essa possibilidade hoje. Mas, se eu fosse solteiro e conhecesse uma menina com um passado assim, não teria nenhum problema desde que ela fosse muito sincera comigo. Na verdade, se ela viesse, em uma fase do nosso relacionamento, e falasse "olha, lá atrás eu não te contei isso, mas antes de conhecer você eu fui...", de boa. Agora se eu estivesse namorando com ela, tendo um relacionamento e ela mentindo e trabalhando na noite como prostituta, e estando comigo, e aí eu descobrisse, eu acho que não aceitaria mais pela mentira. Odeio mentira. Eu sou muito sincero. Sou muito da verdade, então eu prezo muito isso. Mas não teria nenhum problema não, imagina. O que importa para mim sempre é o amor, a sinceridade, o respeito. Eu acho que é isso que sustenta um casal, uma amizade. Então, se for uma pessoa que me respeite, que me trate bem, que seja sincera, uma boa mãe de família, não importa o que ela fez. Já passou.
O público ainda torce por Juvenal e Estela? Você acompanha os comentários nas redes sociais? O que o público te fala sobre essa união que não vai mais acontecer?
Anderson Di Rizzi - Eu acompanhei muito no início; ainda vejo quando eu posto fotos ou coisa assim, eu gosto de responder e acompanhar. Muita gente fala "poxa eu achei que o Juvenal fosse ficar com a Estela. Eu torcia tanto para ele ficar com a Estela". Mas o que elas estão falando agora é "poxa, tadinho do Amaro, ele está cego. Mas no fundo o Amaro precisa mais da Estela do que o Juvenal. Mas o Juvenal está bem com a Desirée. Eu adoro vocês dois juntos. É muito engraçado. Ela gosta do Juvenal e ele também está gostando dela". Então, eu acho que o Walcyr conduziu muito bem isso. Eu acho que o fato de o Amaro ter ficado cego fortaleceu muito a relação dele com a Estela. E as pessoas se divertem muito com a minha relação com a Cândida/Desirée (Eu e a Priscila Assum nos divertimos muito fazendo as cenas). Eu também fui surpreendido porque desde o começo eu achava que fosse ficar com a Estela. Mas hoje estou muito feliz de ver o Juvenal com a Cândida. Mas muita coisa ainda vai acontecer antes desses dois ficarem juntos definitivamente.
A propósito, a "ex-paixão" de seu personagem é uma anã. Você se relacionaria com uma? O amor não tem idade ou altura?
Anderson Di Rizzi - Se eu fosse solteiro, sim, claro. Eu acredito no amor construído. Eu acredito nesse tipo de amor, dentro de amizade, de respeito, do companheirismo, do sexo. É nesse tipo de amor que eu acredito. Eu sou uma pessoa que não se importa muito com o que o outro vai falar. É claro que eu não vou fazer algo que prejudique o próximo, mas eu não me importaria com esse tipo de opinião dos outros. Se eu me apaixonar e for uma pessoa que me respeite, que a gente se ame, que a gente se divirta juntos, claro! Eu acho que é isso que vai sustentar uma relação. Não é se ela é alta, baixa, gorda, magra, branca... enfim, não é isso que sustenta uma relação. Você pode ter a pessoa mais maravilhosa do mundo fisicamente, mas por dentro pode ser uma pessoa que vai te fazer muito mal, que vai fazer você sofrer muito.
Como lapidador de esmeraldas na trama, você já comprou algumas para dar para quem ama?
Anderson Di Rizzi - Você sabe que a minha mulher já me cobrou uma esmeralda né? (Risos). Claro, brincando. Aí eu disse: "não amor, um dia eu ainda vou te dar uma esmeralda. Calma, eu chego lá ainda". Então a gente está construindo a nossa vida. Agora a gente está com a Helena, filha pequenininha, então agora o foco é ela, a educação da Helena. Então, assim que sobrar um dinheirinho eu vou lá e vou te dar uma esmeralda, completa – com brinco colar e tudo.
E os planos pós novela?
Anderson Di Rizzi - Após a novela, eu graças a Deus continuo contratado da Globo. Tenho dois filmes para fazer esse ano e devo voltar com a minha peça “O quarto estado da água” também. A gente deve voltar em São Paulo; vai ficar em cartaz. Mas tudo pode mudar. Por enquanto, meus planos são esses. E tem mais um outro filme que eu devo rodar esse ano também. Então, tem esses três projetos de cinema e a peça. Se Deus quiser, eu vou conseguir fazer tudo.