Disney é processada por uso indevido de efeitos digitais
Publicado em 20/07/2017 às 20:32
Até aqui, 2017 parecia ir bem comercialmente para a Disney. Com uma lista de lançamentos previstos para este ano, chegaram a bater recordes de bilheterias como filmes como “A Bela e a Fera” e “Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar”.
Entretanto, uma ação judicial acabou pegando de surpresa os estúdios nesta virada de semestre. De acordo com o processo, a empresa está sendo acusada pela Rearden, companhia especializada na produção de efeitos digitais, de usar indevidamente uma tecnologia de captura de movimentos desenvolvida por eles.
Ainda, de acordo com a companhia lesada, a Disney teria feito uso consciente do tal método. Ou seja, mesmo tendo conhecimento de que o recurso tecnológico havia sido roubado o empregou em seu processo de criação.
Segundo os autos da ação, a companhia criada por Walt Disney adotou a aplicação mediante negociação direta com os supostos ladrões, solicitando a construção de efeitos especiais nos filmes “Vingadores – Era de Ultron”, “Guardiões da Galáxia” e “A Bela e a Fera”.
Companhia quer a proibição da comercialização dos filmes denunciados
Representantes da Rearden confessam que foram contratados pela Disney anteriormente como prestadores de serviço. No entanto, durante a produção dos três filmes citados eles já não estavam mais com a parceria.
Então, alegam ter havido manipulação da tecnologia de captura de movimentos sem acordo contratual. Por conta disso, a empresa pediu indenização sob a alegação de infração de direitos autorais e de patente.
Além disso, a Rearden também entrou com um requerimento solicitando aos tribunais que proíbam a veiculação, reprodução e/ou distribuição de “Vingadores - Era de Ultron, “Guardiões da Galáxia” e “A Bela e a Fera”. Até o momento, a Disney ainda não se manifestou.