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Jornalista indicado para Secretaria do Audiovisual de Bolsonaro quer cota nacional na Netflix

"Não tem muito filme brasileiro lá", justificou o profissional


Edilásio Barra Jr.
Edilásio Barra Jr. defende cota nacional em streamings como a Netflix - Reprodução

Indicado para assumir a Secretaria do Audiovisual do governo Jair Bolsonaro, o pastor, produtor e jornalista Edilásio Barra Jr. quer que serviços por streaming como a Netflix e Amazon tenham uma cota de filmes brasileiros.

Além disso, ele cobra o direito de obras evangélicas terem acesso a verbas públicas em um sistema "sem viés ideológico".

O profissional argumentou que a cultura é questão de pluralidade. "Tem que ter uma revisão em cota da tela, inclusive os streamings aí, Netflix, essas coisas. Não tem muito filme brasileiro lá. Tem coreano, tem japonês, tem chinês, mas vai lá ver se tem filme brasileiro", disse.

"Acho que a esquerda tem de entender que a direita assumiu esse país. O que é ser direita? É ser liberal e conservador, é progredir com os bons costumes e a família", afirmou ele, numa entrevista à BBC News Brasil.

Edilásio defendeu: "Por que não pode ter filmes que fala da família? Por que não pode ter filme que preserve os bons costumes? Por que não pode ter filme gospel?".

De acordo com ele, a Secretaria do Audiovisual precisa ter uma visão mais democrática, desburocratizada, descentralizada e planejada.

À BBC, destacou ainda que começou sua carreira na Globo em 1979.

"Tinha um programa de televisão que as pessoas dançavam. Comecei ali dançando como qualquer outro ator começou ali, que o Kadu Moliterno e a Élida L'Astorina apresentavam. Era um programa de auditório, o Jorge Lafond começou ali dançando", concluiu.

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