Pedro Bial revela que cogitou morte assistida da mãe: "Não tinha mais prazer nenhum"
Família buscou maneiras de abreviar vida da psicanalista, que morreu aos 101 anos
Publicado em 25/11/2025 às 11:55
Pedro Bial revelou em entrevista que a família cogitou o suicídio assistido da mãe, a psicanalista Susanne Bial, que morreu em 4 de julho, um dia após completar 101 anos. O relato veio na participação do jornalista no videocast Conversa Vai, Conversa Vem, do jornal O Globo.
“Estava conversando sobre isso com ela, buscamos maneiras de abreviar. O Brasil tem essa lei defasada com relação à modernidade... Agora, o Uruguai já deu um passo, como sempre à frente do resto da América Latina”, comentou Pedro Bial.
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Segundo ele, a mãe pediu ajuda para morrer. “Ela não tinha mais prazer nenhum. Adorava ler e não conseguia mais. A vida dela eram as indignidades da decrepitude.”
“A gente pensou em fazer um suicídio assistido na Suíça. Por um motivo ou outro isso não se deu. Fomos cuidar dos paliativos, que é o jeito de deixar uma pessoa morrer dignamente. Ela era uma fortaleza. Nos paliativos, teve uma pneumonia. Pensamos: ‘Não vamos dar antibiótico, nada. Se for a pneumonia, vai levar’. Ficou boa. Falei para ela: ‘Você só abatendo a tiros’.”
Pedro Bial
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Ele continuou: “Mas tudo isso me levou a ter a clareza de que todos nós, com os recursos que a medicina contemporânea nos dá, a vida estendida que se promete, vamos nos defrontar com essa questão. Como a gente quer morrer? Não é mais algo abstrato. Quero viver muito tempo, mas como?”
“Chega uma hora que é muito indigno ser mantido vivo e já não ter prazer nenhum. E claro que mesmo com um desejo de ir embora, dá um medo danado. Mesmo que não seja o medo da morte, como diz o (Gilberto) Gil, o medo de morrer. Porque morrer ainda é aqui”, completou Bial.
Além de comandar o Conversa com Bial, na Globo, ele está lançando o livro Isabel do Vôlei da Vida: A Onda mais Alta de Ipanema, sobre a atleta carioca que morreu em 2022.
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