Tristeza

Mouhamed Harfouch lamenta a morte da mãe: "Serenou em pleno Carnaval"

Ator publicou um texto emocionante para se despedir de Dona Cida


Mouhamed Harfouch
Mouhamed Harfouch revelou que a mãe morreu em pleno Carnaval - Foto: Reprodução/Instagram
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 04/03/2025 às 15:20,
atualizado em 04/03/2025 às 15:44

O ator Mouhamed Harfouch recorreu às redes sociais nesta terça-feira (4) de Carnaval para comunicar a morte da mãe. Em um texto de despedida, com várias fotos de Dona Cida, o artista destacou a várias experiências que eles viveram juntos.

"Tive a alegria de ser filho dessa mulher: Dona Cida! Mulher forte, autêntica, um furacão, criança grande, foi dona de um coração gigantesco, dos mais generosos que já conheci, e que não tinha medidas para o amor", afirmou Mouhamed Harfouch.

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No texto, o ator lembrou que através da culinária a mãe demonstrava o amor que sentia. "Culinária é afeto! E Dona Cida era tradução máxima disso. Era impossível estar em sua casa e não ser atropelado por pratos, guloseimas, bolos, tortas, frutas, seus famosos Kibes, esfihas, kaftas e o Chancliche, queijo árabe que fazia como ninguém. A ordem dos fatores ou dos pratos nunca alterou o produto: amor", disse.

Harfouch revelou que a mãe gostava de grandes nomes da música, incluindo Zeca Pagodinho, Rod Stewart e Stevie Wonder, e tocava teclado. Além disso, amava o Carnaval. "Dona Cida serenou em pleno Carnaval, e faz todo sentido para a festa de ser humano que foi", escreveu.

Mouhamed Harfouch homenageia a mãe; confira a íntegra

Mouhamed Harfouch lamenta a morte da mãe: \"Serenou em pleno Carnaval\"

"Tive a alegria de ser filho dessa mulher: Dona Cida! Mulher forte, autêntica, um furacão, criança grande, foi dona de um coração gigantesco, dos mais generosos que já conheci, e que não tinha medidas para o amor.

Amor que ela gostava de traduzir na cozinha: Culinária é afeto! E Dona Cida era tradução máxima disso. Era impossível estar em sua casa e não ser atropelado por pratos, guloseimas, bolos, tortas, frutas, seus famosos Kibes, esfihas, kaftas e o Chancliche, queijo árabe que fazia como ninguém. A ordem dos fatores ou dos pratos nunca alterou o produto: amor.

Adorava música e adorava dançar. Com ela aprendi a amar Zeca Pagodinho, Zé Ramalho, Simone, Charles Aznavour, Rod Stewart, Stevie Wonder, Amália Rodrigues e a torcer na avenida pela nossa Portela. Dona de um ouvido apuradíssimo, gostava de tirar músicas de ouvido no seu teclado e me mandar no telefone para que eu tentasse adivinhar.

Com ela também aprendi a amar as flores e plantas, que ela adorava plantar em nossa casa. Dona Cida serenou em pleno carnaval, e a faz todo sentido para a festa de ser humano que foi. A hora da partida nunca é fácil, dói muito, mas é um processo e vamos enfrentá-lo.

Hoje, só quero agradecer por viver o milagre da vida através dela, por ter experimentado tanto amor através dela e por ser quem sou pelas suas mãos. Sou grato por cada instante, cada momento, cada risada, cada dificuldade, cada choro, cada desabafo, cada desafio que enfrentamos juntos.

Vai mãezinha descansar, serenar, transbordar esse amor em outros planos. Te amo sem medida e sem comedimento e tal qual você sempre falava quando tentava aprender alguma de suas receitas: Você deixou um punhado generoso de você em cada canto dos lugares por onde passou, em cada prato que preparou e em cada uma das pessoas com quem trocou... obrigado Dona Cida! Vamos em frente!".

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