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Lucas Luigi volta a trabalhar como instalador de piso menos de um ano após o fim do BBB 24

Ex-brother não teve o pós que ele esperava


Lucas Luigi atento, com roupa cor de vinho
Lucas Luigi ainda no BBB 24 - Reprodução/Globoplay

Menos de um ano após o fim do BBB 24, Lucas Luigi voltou a trabalhar como instalador de pisos. O ex-brother contou que vendeu o carro que ganhou no reality show da Globo e deu entrada em uma casa própria, mas não teve o pós que ele esperava.

"Já tinha clientes antes do BBB e, graças a Deus, eles continuaram comigo depois que saí da casa", contou, em entrevista à revista Quem. Além disso, ele é dread maker e cobra em média R$ 120 para a manutenção de dreads.

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O sexto eliminado da temporada passada destacou que, embora sua carreira como influenciador digital não tenha deslanchado, a experiência foi positiva. "Vendi o carro que ganhei no BBB e dei entrada na minha casa própria aqui na favela", detalhou o morador do Complexo do Chapadão, um conjunto de 44 comunidades na Zona Norte do Rio.

Ex-BBB Lucas Luigi ainda sofre preconceito

Na mesma entrevista, Lucas Luigi revelou que muitas vezes é maltratado por pessoas com uma situação econômica mais favorável. "As pessoas em situação financeira melhor muitas vezes maltratam muito quem trabalha com serviços manuais. O povo gosta de esculachar. Eu tenho sorte que quando alguém vem falar algo comigo nesse sentido tem sempre um para avisar que eu estive no BBB", pontuou.

"Já me acostumei com esse tipo de tratamento horroroso, de não olharem no seu rosto, não dar bom dia, de fingir que você não existe. [...] Como vendi o carro, vou trabalhar às vezes de moto, às vezes de ônibus ou BRT", disse ele, que instala pisos, em geral de vinílico, cerca de nove horas por dia.

Questionado sobre o que faria de diferente caso tivesse outra oportunidade na casa mais vigiada do Brasil, ele respondeu: "Eu arrumaria confusão ou faria um trabalho como o da Bia do Brás [Beatriz Reis], que já entrou mostrando que queria fazer publicidade. Acho que me faltou a estratégia de me vender, sabe? Quando entrei no BBB, tinha dois anos que não acompanhava o programa direito".

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