Na luta

Marcos Oliveira, o Beiçola, expõe preocupação com o futuro: "Ganho menos de um salário mínimo"

Ator foi internado e passou por uma cirurgia no coração na semana passada


Marcos Oliveira
Marcos Oliveira passou por susto envolvendo a saúde - Foto: Reprodução/Globo
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 14/09/2024 às 17:00,
atualizado em 14/09/2024 às 17:17

Após ficar internado por quase uma semana e passar por uma cirurgia no coração às pressas, Marcos Oliveira recebeu alta médica na última quinta-feira (12) e já está em casa, onde dará continuidade ao tratamento médico.

Em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles, o ator falou que está se sentindo melhor, mas ainda enfrenta algumas limitações e dificuldades. "Estou me sentindo melhor, mas ainda cansado. Talvez seja também por conta do calor infernal que tem feito. Já se foi a época em que eu tinha ar-condicionado para me refrescar. Agora só com ventilador de chão mesmo (risos)", disse Marcos Oliveira.

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Além da questão da saúde, o eterno Beiçola de A Grande Família expôs a preocupação com a falta de trabalho. "Preciso cuidar da alimentação, caminhar mais e ter menos preocupações. Mas como? Eu ganho menos de um salário mínimo", comentou.

"Eu recebo cesta básica de ajuda de uma amiga, mas a comida que preciso comer para não ter os problemas de saúde que tenho enfrentado, não é barata. Logo, ou eu luto pra ter trabalho ou eu luto contra a fome e a falta de moradia", declarou o artista.

Marcos Oliveira, o Beiçola, fala sobre saúde e trabalho

Marcos Oliveira, o Beiçola, expõe preocupação com o futuro: \"Ganho menos de um salário mínimo\"

Ainda na entrevista, Marcos Oliveira deu mais detalhes do atual momento. "Preciso manter a calma pois é a cabeça que está mais pesada neste momento delicado. Problemas de saúde eu sempre tive, mas agora tenho quase 70 anos e isso pesa muito. Como não conheço meu histórico familiar de verdade, não sei quais doenças ou problemas que a idade podem pesar mais", afirmou.

"De qualquer forma, quero logo achar um novo lar para morar. Tenho amigos e conhecidos que estão me ajudando a procurar no interior do Rio, em comunidades mais afastadas da zona oeste e zona norte. E seja como for, será difícil mesmo assim, pois meus médicos estão por aqui onde moro hoje. Mas preciso me mudar e tem que ser um lugar onde possa pagar no máximo duzentos reais por mês. Eu tenho fé que vou achar", disse o Beiçola.

Marcos também falou das cachorras de estimação, sobre as quais expôs preocupação ao ser internado. "Olha, a coisa que mais senti falta foi das minhas cachorras. Felizmente eu tenho uma grande amiga que já trabalhou pra mim e que hoje em dia quando eu viajo à trabalho ou preciso me internar, fica com elas. Nossa... Quando eu cheguei em casa, elas choravam e eu chorava, parecia cena daquele filme italiano Umberto D, do De Sica", contou.

"Eu já até tive pesadelo me vendo naquela personagem: um idoso que é despejado com o cachorro e que precisa lutar na rua para não morrer e para não matarem o cachorrinho dele. É o maior amor que eu já conheci. Já que mãe biológica eu não tive. Até conheci, mas só ouvi quem era ela, anos depois quando ela já tinha morrido num sanatório de São Paulo. Coitada... se ele tivesse a cabeça boa, talvez não tivesse me largado para ser criado com uma tia e talvez minha história hoje fosse outra", concluiu Marcos Oliveira.

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