PL do Aborto: José de Abreu chama Juliano Cazarré de "burro"
Veterano detonou seu colega
Publicado em 16/06/2024 às 21:15
Neste domingo (16), o ator José de Abreu lançou críticas contundentes contra seu colega de profissão Juliano Cazarré, acusando-o de ser "reacionário", "burro" e guiado por convicções religiosas ao discutir a Proposta de Lei (PL) 1904/2024, que propõe alterações nas regulamentações sobre aborto no Brasil.
O PL em questão equipara o aborto ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro, uma permissão atualmente vigente no país. Juliano Cazarré, conhecido por sua posição conservadora, defendeu ardorosamente o projeto, argumentando que tal medida visa evitar o que ele chama de "assassinatos".
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“Todo aborto é o assassinato de um inocente. Mesmo nos casos mais extremos, como por exemplo um estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora e, na maioria das vezes, é apenas mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada”, declarou.
“Após 22 semanas de gestação, o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, ou seja, de nascer. Quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é muito maior do que a oferta de crianças para serem adotadas”, completou.
Artistas são contrários ao PL, assim como José de Abreu

A reação contrária ao PL foi intensa. Artistas e jornalistas se uniram para denunciar a proposta, rotulando-a de "PL do Estupro", um termo que reverberou amplamente nas redes sociais. Uma enquete conduzida na Câmara dos Deputados revelou uma discordância expressiva por parte da população em relação ao projeto.
No âmbito político, a Câmara dos Deputados decidiu pela urgência na discussão do PL, inicialmente esperando um apoio popular considerável. Contudo, a iniciativa encontrou resistência significativa entre os parlamentares, que demonstraram hesitação em apoiar o projeto diante da pressão pública.
Há expectativas de que o texto do PL possa sofrer alterações substanciais ou até mesmo ser arquivado, dado o clamor intenso que gerou não apenas na sociedade civil, mas também no meio artístico e na imprensa.
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- Larissa Tomásia