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PL do Aborto: José de Abreu chama Juliano Cazarré de "burro"

Veterano detonou seu colega


Juliano Cazarré foi criticado por José de Abreu
Juliano Cazarré foi criticado por José de Abreu

Neste domingo (16), o ator José de Abreu lançou críticas contundentes contra seu colega de profissão Juliano Cazarré, acusando-o de ser "reacionário", "burro" e guiado por convicções religiosas ao discutir a Proposta de Lei (PL) 1904/2024, que propõe alterações nas regulamentações sobre aborto no Brasil.

O PL em questão equipara o aborto ao crime de homicídio, mesmo em casos de estupro, uma permissão atualmente vigente no país. Juliano Cazarré, conhecido por sua posição conservadora, defendeu ardorosamente o projeto, argumentando que tal medida visa evitar o que ele chama de "assassinatos".

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“Todo aborto é o assassinato de um inocente. Mesmo nos casos mais extremos, como por exemplo um estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora e, na maioria das vezes, é apenas mais um trauma na vida de uma mulher já traumatizada”, declarou.

“Após 22 semanas de gestação, o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, ou seja, de nascer. Quem não quiser criar o filho pode entregar o filho para adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é muito maior do que a oferta de crianças para serem adotadas”, completou.

Artistas são contrários ao PL, assim como José de Abreu

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A reação contrária ao PL foi intensa. Artistas e jornalistas se uniram para denunciar a proposta, rotulando-a de "PL do Estupro", um termo que reverberou amplamente nas redes sociais. Uma enquete conduzida na Câmara dos Deputados revelou uma discordância expressiva por parte da população em relação ao projeto.

No âmbito político, a Câmara dos Deputados decidiu pela urgência na discussão do PL, inicialmente esperando um apoio popular considerável. Contudo, a iniciativa encontrou resistência significativa entre os parlamentares, que demonstraram hesitação em apoiar o projeto diante da pressão pública.

Há expectativas de que o texto do PL possa sofrer alterações substanciais ou até mesmo ser arquivado, dado o clamor intenso que gerou não apenas na sociedade civil, mas também no meio artístico e na imprensa.

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