Alok chora com situação do pai em Israel e faz forte desabafo
"Não vai ser fácil", chorou o DJ
Publicado em 10/10/2023 às 11:05,
atualizado em 10/10/2023 às 11:10
Alok chorou ao relatar o conflito entre o governo israelense e o grupo Hamas. O DJ também falou sobre a situação do pai, Juarez Petrillo, que tocaria no festival no sul do país que vem sofrendo com os ataques. "Está fazendo todo o esforço pra voltar para o Brasil", garantiu através do Instagram na manhã desta terça-feira (10).
"Não vai ser fácil gravar esse vídeo", começou ele. "O mundo inteiro está acompanhando com profunda dor e tristeza os ataques terroristas covardes que aconteceram em diversas regiões do sul de Israel. Foi o ataque mais orquestrado e mais letal da história. O sistema de segurança de Israel não conseguiu identificar a tempo", completou.
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"O meu pai estava no evento que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas. São terroristas covardes."
Alok teve pai em ataque terroristas
Segundo Alok, seu pai estava prestes a se apresentar quando tudo aconteceu. "Começou a ter um bombardeio ali. O evento foi interrompido e a polícia começou a evacuar, todo mundo saiu correndo", disse.
O pai dele foi um dos que saíram correndo. "Conseguiu entrar num carro e sair de lá. O carro de trás, que estava um conhecido dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar num bunker e ficou seguro lá."
Alok desmentiu a notícia de que o pai era o responsável pelo festival, mas explicou que ele é o idealizador do Universo Paralelo, que ocorreu no Brasil há duas décadas.
"Meu pai não é organizador, não é responsável. Ele foi lá como contratado. Eu já saí de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca também, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet."
Alok
Alok e o pai
O músico destacou que queria ter mais convívio com o pai. E afirmou que ele está bem, seguro. "Tudo o que eu quero é poder abraçar ele, acolher. Mas infelizmente muitas pessoas não vão poder fazer isso."
Chorando bastante, se solidarizou: "Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração. Minha solidariedade à todas as vítimas inocentes e famílias devastadas por essa guerra".
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