Passado triste

Atriz de Vai na Fé foi abusada e trabalhou no tráfico para sobreviver

A famosa chegou a morar nas ruas de Niterói, região metropolitana do Rio


Azzy, José Loreto e Sheron Menezzes em cena de Vai na Fé, dançando no palco
Azzy, José Loreto e Sheron Menezzes em cena de Vai na Fé - Reprodução/TV Globo

Intérprete da dançarina Ivy em Vai na Fé, Azzy revelou que viveu um drama no passado. A jovem, hoje com 22 anos, saiu de casa aos 12 porque estava sofrendo abuso sexual de um familiar e chegou a morar nas ruas de Niterói, zona metropolitana do Rio de Janeiro. Sem perspectivas, a artista ainda entrou para o tráfico de drogas.

"Sai de casa aos 12 anos de idade porque sofria abuso sexual de uma pessoa que era parente mesmo. E acabou acontecendo aquela coisa da mãe e a família não acreditarem e ficar aquele clima muito ruim. Foram idas ao conselho tutelar, delegacia, exame de corpo de delito e, por eu já entender um pouco de música, esse foi o meu estopim para sair de casa e ir atrás do meu sonho, para eu me desprender disso que aconteceu. Sempre amei muito música. Desde a época da escola, era muito envolvida com arte", revelou, em entrevista à revista Quem.

Uma das primeiras composições de Azzy, que foi descoberta aos 15 anos pelo projeto musical Poesia Acústica, foi inspirada em sua própria história: "Tem uma música minha chamada Fedendo a Ódio, que foi um dos meus primeiros trabalhos com a Pineapple, na qual eu falo sobre a minha história e o que aconteceu. Muitas mulheres se identificaram comigo".

"Não sai de casa falando: 'Ah, quero ter minha independência com 12 anos de idade'. Sai de casa porque não suportava mais viver aquilo. Eu não suportava mais estar em um ambiente onde as pessoas não respeitavam a minha integridade física e mental. Eles não conseguiam olhar para mim e enxergar a criança que eu era, o que eu estava passando e não me abraçavam", lamentou a integrante da equipe de Lui Lorenzo (José Loreto) em Vai na Fé.

Desamparada, a intérprete encontrou uma oportunidade no tráfico de drogas e passou dois anos e meio envolvida nesse cenário: "Quem me conhece aqui de Niterói está ligado nessa história. Na rua, eu só tinha essas opções, ou eu me prostituía, virava mulher de bandido ou morria. E, por eu ter sofrido abuso sexual, sempre tive muito medo de homens, da rua e eu preferi ir para o caminho que eu achava que iria me proteger, que foi o tráfico de drogas. Eu marquei plantão, fiz de tudo".

Foi nessa época que a atriz de Vai na Fé estreitou seus laços com a música e começou a participar de batalhas de rima em um bairro de Niterói, chamado Rio D'ouro. Nesse mesmo local, Oroshi e Xamã foram descobertos. "Sempre gostei muito do hip-hop. Quando era mais nova, minha mãe tinha um CD da Mariah Carey, que eu gostava. Akon, Usher, enfim toda essa galera mais das antigas, eu escutava muito. Comecei ouvindo rap internacional. As batalhas me fizeram descobrir o rap nacional. Sou compositora desde que me entendo por gente. Mas não comecei escrevendo rap. Eu fazia poesia. As batalhas me fizeram apaixonar pelo movimento do rap", detalhou ela, que recentemente impressionou os médicos ao ser diagnosticada com um problema no pulmão.

Confira uma foto de Azzy como Ivy:

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