Anitta critica ação policial em Paraisópolis e dispara: "Coisa do governo"
Funkeira detonou ação policial que matou nove pessoas
Publicado em 03/12/2019 às 20:05
Anitta não ficou nada satisfeita com o massacre promovido pela Polícia Militar durante um baile funk em Paraisópolis em São Paulo na madrugada do último domingo (1º) e que acabou matando nove pessoas. A funkeira postou em suas redes sociais longo desabafo detonando a ação policial e culpando o governo pelo que acontece.
Em vários vídeos postados nos stories do Instagram, a artista fez questão de se posicionar em favor das festas e lembrou ainda que não é somente em baile funk que ocorre consumo de drogas, como tentaram alegar algumas pessoas justificando a ação policial.
"Ah, mas os bandidos estavam em perseguição e correram pra festa… E se eles tivessem entrado num festival respeitado? Iam sair entrando atirando? Vários festivais respeitados têm drogas. Vão sair entrando, atirando? Pra muitas pessoas, é vagabundo, é música de baixo conteúdo, gente que não tem o que fazer. Complicado. Preconceito”, disse Anitta.
E a cantora foi além e falou um pouco sobre a ação policial e defendeu os profissionais que trabalham na polícia, mas fez questão de deixar claro que o comportamento da corporação é culpa do governo. “Tenho um irmão militar, hoje em dia. Tenho orgulho da disciplina dele, do caráter, do trabalho. A finalidade é fazer nossa segurança. Tenho amigos policiais. Mas acho que isso é uma coisa do governo mesmo, sabe?, garantiu.
Anitta criticou ainda quem costuma agir com preconceito contra baile funk. "Se as pessoas não têm condições de curtir entretenimento em outros lugares, de outra maneira, é porque eles não têm acesso a outras coisas, gente", comentou em tom de desabafo e ainda criticou o governo novamente. “Roubam dinheiro público, mas querem que todo mundo seja instruído, cante música sobre a literatura antiga”, cravou.
Anitta lembrou de sua época em baile funk
“Uma festa com drogas ilícitas e presença de criminosos não justifica você sair atirando", criticou ainda a cantora se posicionando contrária a ação policial antes de começar a falar de sua própria experiência.
E a funkeira também lembrou que este estilo de baile funk em favelas é o precursor de sua carreira e garantiu que se sentiu ameaçada ao perceber que isso poderia ter acontecido com ela. "A única coisa que posso pensar é que, se fosse há alguns anos atrás, poderia ter sido eu, minha mãe e meu irmão, uma dessas pessoas", temeu.
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