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Antenado: A briga inexplicável entre Esporte Interativo e Globosat


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Divulgação

Essa briga não vem de hoje. Quem acompanha minimamente os bastidores do jornalismo esportivo, sabe que o Esporte Interativo, único canal de esportes da TV aberta, briga ferrenhamente para entrar no line-up de Net e Sky desde sua fundação, em 2007. Mas o Esporte Interativo já existe, de fato, desde 2004, quando fez parceria com emissoras como RedeTV!, Band e Cultura.

Desde que virou canal de TV, com exibição nas parabólicas, o E+I é um fenômeno, no amplo sentido da palavra. Para comprovar isso, vou trazer números: são 35 milhões de telespectadores por mês, apenas por antena parabólica, são 7.748.230 curtidas no Facebook e 724 mil seguidores no Twitter. São números que não podem ser ignorados. O apelo do canal é inegável.

Mas, confesso que o Esporte Interativo melhorou muito desde que a Turner se associou à emissora, já que, eu mesmo disse isso no início do 2013: ele tinha uma cara amadora. Entretanto, essa cara já foi embora. É só ver hoje que o canal tem uma qualidade bem interessante em termos de imagem e técnica. Sobre sua equipe, tenho pouco a acrescentar, pois gosto demais. André Henning, seu principal narrador, mistura a graça e o melodramático e agrada. Sobre os comentaristas, destaco Vitor Sérgio Rodrigues, que há tempos admiro e digo: é um dos cinco melhores do Brasil.

Nunca entendi essa birra das operadoras de TV a cabo com o E+I. Na verdade, entendo: medo. O canal investe demais em publicidade, em mídia, propaganda, é muito bem quisto nas redes sociais, e é bastante visto nas região Nordeste, por exemplo. Tanto que, em 5 de janeiro, o grupo lançará o Esporte Interativo Nordeste, canal especializado para o público de lá. Uma sacada e tanto.

Sinceramente, eu não consigo achar meios e explicações para a negativa. E de fato, se esse país fosse sério, a Anatel interveria naquilo e dizia: “Coloquem o EI”. É absurdo uma programadora, no caso, a Globosat, mandar e desmandar nas principais operadoras. Beira o ridículo, que só é mais ridículo ainda com as operadoras dizendo que “não é bem assim”. Nós sabemos que é e não adianta negar, vide o caso do Fox Sports em 2012. É triste, mas espero que o Esporte Interativo vença essa batalha logo. Quem gosta de esporte como eu, torce para um desfecho feliz.

2013 chega ao fim

Esta é a última coluna do ano, aqui no NaTelinha. Fico feliz pela oportunidade deste espaço e aproveito aqui para desejar aos leitores um grande ano de 2014, cheio de saúde, sucesso e sorrisos.

Peço que continuem a prestigiar este espaço com a sua audiência no próximo ano.

Feliz 2014 e até lá!


Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha”. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer

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