Antenado: Como eu vi que RBD é mesmo um fenômeno
Publicado em 09/09/2013 às 21:06
Primeiro, antes de tudo, tenho que ressaltar uma coisa: nunca gostei de “Rebelde”. Nada contra a novela ou a banda, mas nunca foi algo que consumisse ou ouvisse durante meu dia a dia.
Porém, não posso fechar os olhos pelo que vi neste último domingo (08), no SBT, enquanto realizava a matéria da participação de Maite Perroni no “Domingo Legal”. Foi algo que nunca vou esquecer na vida: pessoas chorando, tremendo, sem acreditar que a artista que elas admiram está ali, na sua frente.
Os fãs querem agarrar, abraçar, beijar, dizer que ama, mas só poucos podem falar isso. Por sorte, Maite foi bem simpática e chamou ao palco os que mais choravam.
Eu mesmo, tive que segurar uma menina para ela não desmaiar – o que não aconteceu, graças a Deus -. Vi pessoas pulando nas cadeiras da plateia para falar com ela, ou pelo menos, conseguir um beijo ou até mesmo apenas tocá-la. Porém, o que mais me impressionou foi as pessoas que ficaram do lado de fora. Tive a oportunidade de conversar com elas.
Eram pessoas inteligentes, engraçadas e gentis e que, no fundo, só queriam ver seu ídolo. E, apesar de ser estranho esse fanatismo todo, essas pessoas ganharam meu respeito.
Não são pessoas ruins, muito pelo contrário, e nunca irão fazer mal para alguém. Além disso, entendi mais uma coisa: admirar muito uma artista internacional é bem mais complicado. Você não sabe quando ela vai vir novamente e aquela pode ser a única vez que a pessoa possa vê-la. Nem quero imaginar o que é isso, parece ser angustiante.
Porém, o que conclui é que eu estava enganado. “RBD” é um fenômeno, sim. E se apenas um dos membros faz isso, imagino quando os seis, caso se reúnam, possam fazer. Pra terminar, queria dar parabéns para Maite Perroni. Foi de uma humildade que poucas vezes vi em um artista.
E aproveito pra citar duas fãs que conheci no SBT: Isabel Almeida e Bianca Coutinho, que só conseguiram ver Maite de longe. Espero que tenham uma melhor sorte da próxima vez. Vocês merecem.
Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha”. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer