Publicado em 04/09/2025 às 11:58:00,
atualizado em 04/09/2025 às 12:13:37
De férias das novelas desde o fim de Garota do Momento, Solange Couto, 68, marcou presença no Conversa com Bial da última quarta-feira (3) e relembrou o seu primeiro papel em um folhetim, em 1981, aos 24 anos, quando viveu Biá em Os Imigrantes, da Band.
Inclusive, ela narrou um episódio marcante durante os testes para a trama. "Tinham 18 moças quando eu cheguei e já fiquei irritada. Falei: 'Que teste é esse, tem 20 mulheres para fazer esse negócio? Não quero. O teste não é comigo?'. Não, não era. E eu fui a última. Entrei no estúdio e era uma página e meia de texto, viu? Bife daquele filé mignon inteiro, com cordão e tudo. E aí eu fui, e o J. Marreco me dirigiu", contou.
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"Quando eu fui a última, ele falou: 'Obrigado, valeu'. Como assim, obrigado, valeu? E aí? Foram apagando o estúdio, apagaram o teste. Eu fui indo para a porta virada no cão. Hoje eu sou uma santa. Hoje eu sou aquela florzinha que quando você sopra, sai aquele negocinho voando. Quando eu desci a escada, xingando mesmo, xingando: 'Me fizeram de idiota de novo, essa cambada disso, filho desse, filho daquele'", recordou Solange Couto.
"Entrei no camarim, não tinha ninguém. Puxei o vestido e entra um sujeito atrás. Só escuto a voz: 'Minha Biá! Achei a minha Biá!'. Aí veio botar a mão no meu ombro, eu já virei aqui ó [gesto de tapa]! Sabe quem era? O autor. Benedito Ruy Barbosa, cara!", relatou a atriz, que disse que ficou tão sem graça que chegou a se ajoelhar diante do escritor, como forma de se desculpar.
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No papo com Pedro Bial, Solange Couto também falou da sua personagem mais marcante, a Dona Jura de O Clone (2001), e de como criou um dos bordões mais inesquecíveis das novelas: "Não é brinquedo, não!".
"Costumo dizer que a imagem de Deus, para mim, são aquelas luzes do sol que passam pelas nuvens. E, sempre que eu vejo aquilo, acontece alguma coisa especial. Sempre. E aí, eu conversando: 'Poxa, Pai, eu queria tanto uma notoriedade. O Senhor sabe, esses anos todos, as pessoas gostam de mim, os diretores elogiam, o público comenta, mas eu sou... Poxa, o Senhor sabe, né? Não é brinquedo, não'", contou a atriz.
"Aí, eu olhei para a luz de novo e comecei a rir e chorar. E aí, vinha uma moça na calçada, que eu não tenho esse problema de elogiar a mulher, não sou chegada, mas eu acho bonito, é bonito mesmo. Aí, vi aquela mulher bonita na calçada, e eu falei: 'Não é brinquedo, não!'. E quando fui atravessar a avenida, um carro atravessou a minha frente e foi para a esquerda. Eu estava indo em frente, eu sem elogiar a santa mãe dele, disse: 'Não é brinquedo, não!'. Eu falei: 'Pronto. Serve para elogiar, para xingar e para avisar que vai ter briga'", disparou Solange.
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