7 programas que levaram Boninho a perder moral na Globo

O anúncio da saída de Boninho da Globo pegou muita gente de surpresa. Conforme informou o canal em comunicado divulgado à imprensa na última sexta-feira (13), o marido de Ana Furtado se despede do plim plim em dezembro, depois de 40 anos. Ele vai concluir sua passagem com o Estrela da Casa e o Roberto Carlos Especial.

O futuro do Big Boss, que marcou época na direção do Big Brother Brasil, o mais emblemático dos realities brasileiros, ainda é cercado de muito mistério, mas é pouco provável que ele se afaste da TV, uma vez que volta e meia o seu nome é assunto na concorrência.

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Os últimos anos de Boninho na Globo, porém, foram marcados por altos e baixos. Exceção ao BBB, que depois de algumas edições problemáticas conseguiu relativamente se renovar, o profissional acumulou insucessos. Entre humorísticos, games shows e programas de entrevistas, muita coisa deixou a desejar, virou piada nas redes sociais e fez trincar a fama de gênio do mais famoso dos diretores da emissora. A seguir, o NaTelinha lista 7 formatos tocados pelo filho de Boni que naufragaram na audiência.

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Confira:

1) Tomara Que Caia (2015)

Apelidado de Tomara Que Saia Logo do Ar, o Tomara Que Caia nasceu com a proposta de fazer rir nos fins de noite de domingo, mas ficou apenas na promessa. Com um elenco formado por atores, humoristas e muitos convidados, o programa foi massacrado pela crítica especializada pelo formato frágil e a incapacidade de arrancar sequer um sorriso amarelo dos telespectadores. Durou apenas 16 episódios.

2) Tá Brincando? (2019)

Com a saída de Otaviano Costa do Vídeo Show, onde formou uma elogiada dupla com Monica Iozzi, o apresentador ganhou a chance de comandar um programa solo nas tardes de sábado da Globo. Sob o guarda-chuva de Boninho, o Tá Brincando? foi inspirado em um famoso game show norte-americano, mas não conseguiu repetir a performance por aqui. Lançado cercado de expectativas, o jogo entre jovens e experientes patinou e ficou no ar por 9 semanas.

3) Só Toca Top (2019/2020)

Criado às pressas, o Só Toca Top tinha como propósito beber na fonte do clássico Globo de Ouro, que a Globo exibiu entre anos 1972 e 1990. No entanto, a atração não arrebatou o público, ainda que em suas duas primeiras temporadas contasse com Luan Santana e Fernanda Souza. Entre altos e baixos e ajustes no formato, com a entrada de novos apresentadores e uma minitemporada de verão, o programa passou despercebido.

4) Casa Kalimann (2021)

Primeira experiência de Rafa Kalimann como apresentadora, o Casa Kalimann foi desenvolvido por Boninho primeiro para servir ao Globoplay e depois chegar à Globo, no entanto, a desenvoltura aquém do esperado da ex-BBB fez a emissora mudar de ideia. Alvo de haters nas redes sociais, o talk show virou piada pelo formato batido e a falta de habilidade da digital influencer, que anos depois admitiu que não estava preparada para o desafio.

5) Zig Zag Arena (2021)

Último projeto de Fernanda Gentil na Globo, o Zig Zag Arena conquistou algo único: a unanimidade. Criticado pela imprensa, internautas e o público, a atração não conseguiu durar mais que 11 domingos no ar e padeceu pelo formato mais do mesmo, bobo e sem graça já visto em outros programas e quadros dirigidos por Boninho. Bombardeada, Gentil resolveu rever sua parceria com a emissora e pediu para sair.

6) Pipoca da Ivete (2022/2023)

Nem mesmo o talento de Ivete Sangalo foi capaz de salvar o Pipoca da Ivete do fracasso. Após uma primeira temporada ruim, a Globo decidiu relançar o programa com quadros e provas que lembravam outros produtos do canal, a exemplo do Vídeo Game. Não deu certo, a audiência caiu ainda mais e o Pipoca passou a perder para o Domingo Legal, de Celso Portiolli. Diante do cenário trágico, ponto final no formato.

7) Estrela da Casa (2024)

Mistura de BBB com The Voice Brasil, o Estrela da Casa foi criado por Boninho e sua equipe com a proposta de aumentar o faturamento da Globo no segundo semestre e atrapalhar A Fazenda, da Record. Até aqui, porém, o programa apresentado por Ana Clara Lima tem deixado a desejar, com audiências na casa dos 12 pontos, número bem distante do sonhado pela emissora - algo perto dos 18 pontos. Pressionado, o diretor passou a mexer no formato em pleno voo, e a parte musical perdeu espaço para a de confinamento, descaracterizando toda a proposta inicial.