Publicado em 24/06/2020 às 11:09:00
Luiza Brunet participou do Conversa com Bial na madrugada desta quarta-feira (24) e revelou que foi convidada para se consultar com o médium João de Deus, acusado de assédio sexual. O ex-líder religioso é tema do documentário do Globoplay produzido pela equipe do programa de Pedro Bial, que teve sua pré-estreia na noite da última terça-feira (23) na Globo, com o título Em Nome de Deus.
“Eu tenho vitiligo, que é uma doença de pele que começou quando eu era menina. Inclusive, acho que essa doença apareceu por conta das violências a que assisti, porque a minha imunidade é baixa e tudo isso reflete em algum lugar no corpo. Então, alguém me sugeriu de ir lá e acabei não indo”, comentou.
Brunet explicou que não sentiu vontade de ir até o centro que João de Deus atendia seus clientes e considerou que foi uma espécie de livramento. “Eu nunca tive interesse em ir lá, apesar de ter sido convidada algumas vezes. Hoje em dia eu falo graças a Deus por não ter ido”, relatou.
A ex-modelo revelou para Pedro Bial que uma pessoa próxima a ela foi vítima do médium e lamentou o ocorrido. “Logo depois que apareceram as denúncias, uma amiga minha foi procurá-lo justamente para buscar conforto e ele também a machucou”, declarou. “Esse cara foi longe demais”, acrescentou.
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A história de João de Deus se tornou documentário do Globoplay. A produção feita por Pedro Bial e equipe mostra o depoimento de vítimas do médium e de famosos que eram amigas dele, como a apresentadora Xuxa.
“Existe gratidão? Uma gratidão vestida de vergonha, porque a gente não pode ser grata por um monstro. É um monstro, é fato. Mas existiu coisas que realmente ali eu poderia te dizer, eu vi ele operando, eu estava ali segurando, eu vi pessoas que falavam: 'Não tenho um joelho, e ele me fez andar'. E uma pessoa não tinha joelho, cara!”, declara a rainha dos baixinhos no segundo episódio da série.
Além de Xuxa, o documentário também tem imagens de Oprah Winfrey, maior apresentadora dos Estados Unidos. A produção relata toda a trajetória de João de Deus, desde o seu sucesso até sua queda.
Em 2018, o médium foi denunciado por abuso sexual por mais de 300 mulheres e acabou sendo preso. No final do ano passado, a Justiça o condenou a 19 anos de prisão, mas em março recebeu autorização para ficar preso em casa, em razão da pandemia do novo coronavírus.
Após Democracia em Vertigem, documentário da Netflix, ter sido indicada ao Oscar, o Globoplay passou a investir neste tipo de formato. Antes de Em Nome de Deus, a plataforma de streaming lançou uma série documental sobre a vida de Marielle Franco.
A empresa também contou a realidade dos complexos do Alemão e da Penha, através de imagens inéditas da ocupação que ocorreu em 2010. O serviço ainda exibiu a trajetória do Flamengo no título da Taça Libertadores de 2019.
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