Publicado em 21/06/2020 às 07:30:00
Há exatos 50 anos, mais de 107 mil pessoas lotaram o estádio Azteca, no México, para assistir à final da Copa do Mundo de 1970. Um dos espectadores estava a trabalho, mas virou fã do Brasil, vencedor daquele Mundial, anos antes de se tornar um dos artistas mexicanos mais conhecidos por aqui: Carlos Villagrán, o Kiko.
Em entrevista ao NaTelinha, Villagrán relembra como foi ter participado da Copa como jornalista, antes de entrar para o elenco de Chaves. Aos 76 anos, o ator ainda se arrepia ao recordar a final entre Brasil e Itália, que consagrou a equipe liderada por Pelé, Jairzinho, Rivellino, Tostão e Gérson.
Villagrán tinha 23 anos quando obteve seu primeiro emprego na comunicação, no jornal El Heraldo de México. O pai do ator, também chamado Carlos Villagrán, era fotógrafo e conhecia o chefe do setor na publicação. Ele abriu as portas para o jovem que, mais tarde, se tornaria mundialmente conhecido por Chaves.
"Eu era jornalista do El Heraldo, um jornal muito famoso no México, e afortunadamente me escalaram para fazer reportagens sobre tudo que aconteceria na Copa do Mundo. Como profissional de câmera, fiz muitas fotos. Como pessoa, agradeço muito à vida por ter me permitido estar neste Mundial e ter visto como triunfou esta seleção tão grande”, lembra Villagrán, que anteriormente havia trabalhado na cobertura dos Jogos Olímpicos de 1968, na capital mexicana.
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Como repórter fotográfico, Villagrán “perseguiu” (no melhor dos sentidos) seu maior ídolo no esporte, Pelé. O comediante viu de perto os quatro gols do "rei do futebol” no Mundial, um deles na decisão contra a Itália.
"Conheci Edson Arantes do Nascimento, Pelé. Para mim, foi maravilhoso, não pude acreditar. É impressionante, na época era o melhor jogador de futebol do mundo, e é até hoje. Gostaria de cumprimentá-lo e dizer que estive presente em todos os jogos, o Brasil não empatou uma partida, ganhou todas! Era uma equipe muito superior às da época”, analisa.
Kiko admira tanto Pelé que batizou um de seus filhos com o nome do jogador brasileiro. Edson Villagrán Salinas nasceu em abril de 1970, dois meses antes da conquista do tri.
“Eu o batizei Edson Carlos Arantes Villagrán do Nascimento Salinas Pelé, e mais, Zapeteca (risos), exagerei um pouco”, brinca o ator. Outro filho do mesmo casamento com Sylvia Salinas recebeu o nome de Paulo Cézar Caju, um dos reservas da seleção de Zagallo que entrou durante a Copa.
“Em homenagem a Paulo Cézar, um jogador extraordinário, batizei meu filho como Paulo Cezar Villagrán Salinas. Esta é parte da minha admiração que tenho pelo Brasil. Amo vocês, adoro vocês, espero estar aí em breve, poder cumprimentar todos, estar com todos vocês”, celebra.
Em novembro de 2019, durante visita a Santos, no litoral de São Paulo, Villagrán ganhou uma bola quadrada (maior desejo de Kiko) e uma mensagem de Pelé, fã declarado de Chaves (chegou a convidar Roberto Gómez Bolaños, criador da série, para estrelar um filme).
Paulo Villagrán trabalha como artista gráfico. Já Edson Villagrán é músico e DJ. Veja como eles estão atualmente:
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