Desabafo

Eliane Giardini lamenta postura do Governo durante quarentena: "Estou desesperada"

Atriz também falou dos seus personagens no Vale a Pena Ver de Novo

Eliane Giardini no Encontro - Foto: Reprodução/Globo
Por Redação NT

Publicado em 30/04/2020 às 13:21:00

Eliane Giardini participou do Encontro com Fátima Bernardes nesta quinta-feira (30) e se mostrou insatisfeita com o comportamento do Governo Federal diante da crise causada pela pandemia do coronavírus. A atriz falou das filas formadas em agências bancárias da Caixa por pessoas que precisam receber o auxílio emergencial.

"Nossa senhora, eu fico super mal, emocionada, ao ver como esse povo está abandonado à própria sorte. Estou desesperada, desesperada com isso. Por falta de empatia desse governo, entendeu?”, disparou a artista. “É a falta de se colocar no lugar do outro”, completou a apresentadora Fátima.

“Essas pessoas na rua precisam comer, precisam receber esse dinheiro, não conseguem receber esses 600 reais, caramba. Que dificuldade! Eu fico arrasada, o meu maior sofrimento nessa pandemia é essa exposição, esse descaso com essa população com as pessoas que precisam mais. Esse é meu desespero", continuou a atriz.

“Eu acho que toda epidemia é uma aceleração. Ela acelera alguma coisa que já estava ali, dá aquele impulso para que a coisa aconteça”, declarou Eliane, explicando que a Segunda Guerra Mundial mudou o hábito da sociedade e que as mulheres tiveram maior participação no mercado de trabalho.

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Eliane Giardini em dose dupla

A atriz também falou dos seus trabalhos que estão no ar ao mesmo tempo no Vale a Pena Ver de Novo. Eliane foi Anastácia em Êta Mundo Bom (2016), mãe do personagem Candinho (Sergio Guizé), e Muricy em Avenida Brasil (2012), mãe de Tufão (Murilo Benício).

“São dois personagens bacanas que se juntaram agora, porque dá uma admiração bacana do trabalho. Um trabalho pra fora, que me tira da zona de conforto, é personagem nesse estilo da Muricy, sendo que a Anastácia foi um trabalho de contenção. Foi muito engraçado, porque foi a primeira e última vez que trabalhei com Jorge Fernando que era uma pessoa que me auxiliava pra fazer esse trabalho de contenção e focado”, explicou.

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