Publicado em 10/09/2019 às 05:11:00
Foram três meses de competição. A cada semana um ritmo diferente e o desafio de estar fora da sua área de conforto, até que Dany Hypólito conseguiu garantir sua vaga na final do “Dancing Brasil”, que acontece na próxima quarta-feira (11), na Record.
Em conversa exclusiva com o NaTelinha, a ginasta reafirma o que havia previsto lá atrás, no lançamento do reality, quando disse que estava ali para vencer. “É uma vitória muito grande ter conseguido passar por todas as etapas do programa até conseguir chegar à final”, comemora, que enfrentará na decisão outra atleta, Bia Feres, além do cantor Vinícius D'Black.
Para a atleta brasileira de 34 anos, o mais bacana de toda sua trajetória na atração é perceber o quanto ela evoluiu e escutar o elogio dos jurados não só para ela quanto para seu parceiro também.
“Eu acho que a maior vitória foi o elogio dos jurados na semifinal falando sobre enxergar a dupla com movimento, fluindo. Principalmente, para o bailarino que está comigo, Marquinhos, escutar isso de um dos caras que é referência na dança de salão [Jaime Arôxa]. Eu me sinto honrada em fazer parte disso”, revela.
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Vinda do esporte, Daniele sabia desde o início que trazia consigo características que poderiam ajudá-la na competição. “A dedicação, o foco, a determinação e a competitividade são coisas muito importantes para você ir passando etapa por etapa, porque é um processo difícil”, confessa.
A ginasta ressalta que se engana aqueles que veem a dança como uma atividade fácil. “Você vê a dança e acha que é uma coisa fácil de estar executando, não é. A dança é difícil! A gente tem que tirar o chapéu para os profissionais”, dá o recado.
Para a finalista, foi fundamental pensar em cada semana como sendo a última. “O mais importante foi a questão de pensar que cada semana era uma final para não se deslumbrar”, avalia.
Danyela buscou levar em consideração cada dica dos jurados para serem aplicadas na apresentação seguinte. Na análise da participante, é preciso levar em conta a importância não só do júri como do público e da torcida também.
“Não depende só de você! Você está sendo julgado pelo que está executando. Tem que ter a preocupação, o cuidado, de mostrar para o público, para ele sentir aquilo que a gente quer passar”, pondera.
“Eles são responsáveis também por a gente estar na final. Se eles não tivessem gostado do trabalho da dupla, se eles não tivessem se encantado com o sorriso, com a alegria da dupla, talvez a gente não tivesse chagado à final”, aponta.
Questionada sobre qual a maior dificuldade durante o “Dancing”, a atleta acredita ter sido a musicalidade. “Apesar de a gente fazer coreografia na ginástica, a questão do tempo, da musicalidade, os passos são diferentes”, explica.
Dany se considera uma pessoa acelerada. Então, para ela foi surpreendente conseguir se sair bem em ritmos mais tranquilos como o Foxtrote e o Tango. “Me surpreendeu bastante eu ter conseguindo me deixar ser conduzida por uma pessoa. Realmente, ali, eu estava me deixando levar, ser guiada”, recorda.
Pensando na edição do programa até aqui, a participante elege a coreografia em homenagem ao filme “O Mascara” como a sua favorita enquanto que a Rumba foi a modalidade que exigiu um pouco mais da candidata.
“Com certeza, a do ‘Máscara’ foi a que eu mais gostei de estar fazendo. Mas a que eu tive mais carinho e cuidado foi a Rumba. Eu tive que me moldar, porque a gente queria passar uma coisa gostosa para o público”, entrega-se.
Pensando no prêmio de R$ 500 mil, Daniele já sabe o que fazer caso saia vitoriosa. “Eu vou ajudar as questões da minha família, que tem algumas coisas pendentes para ajustar. A família é a base de tudo, né”, conta. “E se tudo der certo, ainda dar uma entradinha numa casa para começar uma nova fase da minha vida mais tranquila, mais calma”, avalia.
Para finalizar, a ginasta confessa que sempre gostou da dança, mas tinha vergonha de dançar. Agora, depois de se desafiar através do programa, ela está decidida a dar continuidade a atividade.
“Certamente eu vou continuar dançando! Eu tinha um pouco de medo, mais por vergonha do que por medo. Aí, você acaba não se ariscando”, alega. “Foi muito bom eu poder ter me arriscado desta forma”, vibra. “Eu quero continuar a seguir em frente com a dança porque eu gostei muito”, conclui.
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